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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

298 - 011 – A ARTE E O EFEITO DO FEEDBACK – PARTE 2

 

MODALIDADES DE FEEDBACK

No artigo anterior falamos que um bom feedback vale mais que 1.000 palavras.

 

Pesquisando sobre o tema encontrei um artigo de Katia Gaspar em que ela fala: “Não existe comunicação sem reflexão, quando uma pessoa se comunica ela está em busca de respostas para os seus pensamentos. Este momento é importante tanto para o comunicador quanto para o ouvinte”.

Entretanto: “O comunicador não pode partir do pressuposto que o outro compreende tudo que foi falado. Garantir que o que o outro ouviu”. [E mais,] “o ouvinte precisa exercitar a capacidade de ouvir sem julgar. Ouvir o que o comunicador está querendo comunicar ao invés de ouvir seus [próprios] pensamentos”.

Feedback é uma via de mão dupla.

E apontamos que os colaboradores estão muito desejosos para receber e dar feedback.

Ademais, não é só a falta de dar #feedback, mas a inabilidade de alguns líderes em receberem dos colaboradores, no quesito ouvir suas ideias de melhoria para os processos da organização.

É claro que no item sugestão nem sempre as ideias dos funcionários podem ser postas em prática de imediato. Os líderes podem ter outras prioridades no momento. O que está ok! Mas isso não os impedem de manter, no mínimo, a motivação ao reconhecer o esforço acolhendo e agradecendo pelo e empenho extra daquele colaborador.

Os ganhos e perdas reais

Se sim, eles se sentem #valorizados, #reconhecidos e #estimulados em seu #crescimento. O que desperta um sentimento de pertencimento permitindo que aquele grupo evolua para uma equipe de alto desempenho.

Ao agirem assim todos os envolvidos crescem. Do lado do #colaborador além do reconhecimento ao ser ouvido, tem a sensação de que não é indiferente, mostrou sua capacidade de contribuir e participar, está aberto a crescer e de outro a empresa pode melhorar seu sistema de produção ou serviço não só elevando os resultados, como reduzindo os custos.

Quando você estabelece como objetivo da sua comunicação trazer à tona pontos de vista de cada membro, a construção de uma visão de grupo, aproveita a conexão entre os pensamentos e a transformação dos pensamentos em ideia comum a todos, certamente terá mais êxito.

Se não, revela um estilo arrogante e prepotente em que o outro não tem importância. Desperta a ideia do não reconhecimento, da sensação do desvalor e de que ele não faz a diferença na equipe ou para a organização. Sendo esses efeitos o que mais estimulam o desligamento por parte deles, ao pensarem que: “já que eu não sou importante aqui e não faço a diferença, vou encontrar outro lugar onde eu seja relevante

Feedback é relacionamento.

Ausência do feedback enfraquece o relacionamento. Os humanos são seres relacionais a exemplo temos os sistemas biológicos da vida que revela sem relação não há vida.

Para @Marshall Goldsmith, o conselheiro de renomados CEOs, feedback aponta na linha do tempo dois tipos, o de resultado e de percurso.

  • O feedback de resultado é aquele que todos recebem ao realizarem uma tarefa, ele ocorre ao final quando se faz a constatação se obteve o resultado pretendido ou não.
  • Já o feedback de percurso se assemelham às placas ao longo da estrada que te auxiliam a chegar no lugar desejado, apontando essa como a melhor estratégia para melhoria do desempenho.

O que chama minha atenção sobre a abordagem de Goldsmith é o fato que ambos demonstram algo, porém, só a de percurso nos revela a oportunidade de correção durante o processo. É por essa razão que entra a habilidade dos líderes a se atentarem para funcionalidade de sua capacidade de comunicação.

O real valor da estratégia do feedback que pode variar entre algumas características:

1-              Temporal: de percurso ou de resultado, como apontado por Goldsmith;

2-              Avaliativo: quando avalia de forma positiva ou negativamente de um comportamento, evidenciado pelo uso de expressões: bom/ruim; certo/errado, etc.;

3-              Grau de contribuição: Construtivo quanto fornece elementos para melhoria, avanço é edificante; já o destrutivo desmobiliza a pessoa que recebe as informações seja pelo cunho avaliativo negativo, seja falta de precisão e detalhes pontuais para uma intervenção efetiva;

4-              Detalhamento Criterioso ou genérico: de acordo com o nível de detalhes objetivos em contraponto ao subjetivismo genérico e impreciso que impede o ouvinte de ajustar sua rota seja durante o percurso ou ao final dele;

5-              Empírico, técnico ou calibrado: empírico é uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica; já o técnico é baseado em procedimentos mais rígidos e validado por normas técnicas; o calibrado ocorre no ambiente onde as partes ajustam ou constroem os critérios e criam parâmetros para mensuração, até mesmo para coisas aparentemente imensuráveis.

E o seu feedback? Meu desejo é contribuir, por isso venho empregando meu tempo em redigir esses artigos e compartilhar aqui. Se você puder compartilhar o seu comigo, terei um.

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

 

by Gerson Sena de Castro

Mastery Meta-Coaching & CFG Soluções Corporativas

 

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