As principais razões para despertar a colaboratividade e tirar sua empresa da derrota.
Atraso no Desenvolvimento dos Projetos a perdas de oportunidade tem mais
chance de afetar grandes empresas por conta da acirrada competitividade. Porém,
as micro e pequenas empresas (MPEs) que representam 99% do total das empresas
brasileiras, não estão isentas desse efeito.
O que todo “Pai ou Mãe” de RH deve saber sobre colaboração
Cabe ao RH e seus auxiliares, alertarem os empresários e gestores do
impacto por ignorar o alerta da importância da colaboratividade na cultura
organizacional. Além do mais, é o RH que sai apagando parte dos incêndios com
rescaldo para os outros departamentos.
As MPEs são responsáveis por 62% dos empregos e por 27% do Produto
Interno Bruto (PIB), de acordo com o boletim do Mapa das Empresas,
referente ao primeiro quadrimestre de 2022, da Secretaria Especial de
Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME).
Levando-se em consideração que mais de 80% das empresas no Brasil são familiares aqui
está a chance de se despertar uma cultura colaborativa é bem mais fácil que nas
grandes corporações.
Como os pequenos podem aprendem com os grandes.
A Sony não conseguiu criar sua versão do iPod/iTunes porque as divisões competiam entre si. Os engenheiros da Daimler, na Alemanha não
puderam trabalhar com seus colegas da Chrysler, em Detroit, levando à venda
desta última com um prejuízo de cerca de $35 bilhões. Microsoft, de acordo com um executivo da empresa,
havia desenvolvido um tablet viável há mais de uma década, mas não conseguiu se
antecipar ao grande sucesso da Apple porque as divisões concorrentes da
Microsoft conspiraram para acabar com o projeto. (Talvez eles tenham
corrigido esse problema agora que o Skype se tornará uma unidade de negócios da Microsoft que
precisa colaborar estreitamente com outras divisões.)
Quando se fala em colaboração no ambiente de trabalho pode-se estimular
a inovação, aumentar a produtividade e elevar o nível de satisfação da equipe.
Leia mais sobre os benefícios, desafios e valores de construir equipes colaborativas e evoluir grupos em equipes funcionais.
Quando os executivos e líderes facilitam o espírito da colaboratividade
e contribuem na diminuição da competitividade isso representa a distinção do sucesso
ou fracasso, como foi com a Sony, Chrysler, Microsoft, entre outras.
Nesse contexto é possível distinguir qualidade da quantidade, o
significado e a performance dos envolvidos, a fim de, um melhor gerenciamento
de situações críticas.
Descoberta colaborativa.
A primeira apresentação sobre colaboratividade a que obtive acesso foi
uma palestra do Dr.
L. Michael Hall, na véspera do lançamento de seu livro “O
Líder Colaborativo” (Ed. Qualitymark, 2018). Foi com base neste material e
formações em Neuro-Semântica que
compartilho aqui também meu entendimento sobre o tema. Se você chegar ao final
e concluir que está na condição de me dar um feedback de presente, ficarei
feliz nessa doação.
Como o dr. Hall definiu em seu livro, a colaboração é a arte de juntos
(co), trabalhar (labor). Ele também fala que “colaboração
não é algo que se ensina, se lidera”. Tive que repetir essa afirmação varias vezes
para poder entender esse novo conceito, até então novo para mim, pois
acreditava que poderia ler livros e artigos a respeito do tema que logo
dominaria.
A colaboração tem um grande potencial, pois juntos podemos mais.
Todavia, é importante o surgimento de um clima colaborativo que gere segurança
aos envolvidos. Mas se o líder não facilita essa cultura as pessoas se fecham.
Quando Hall e Bob Bodenhamer iniciaram a Neuro-Semântica, observaram o impacto
do comportamento humano nas relações e na comunicação, por conseguinte têm
utilizado esses princípios para embasar seus mais de 50 livros.
O efeito da falta de colaboração
No artigo “A Grande Renúncia” aponto que a falta
de colaboração não ocorre só em empresas. O dr. Hall, relata do Movimento do
Potencial Humano, que Abraham Maslow inspirou nos meados de 1950. Maslow e seus
alunos eram muito colaborativos, mas os outros parceiros convidados não foram.
E nomes respeitados como Fritz Perls, era combativo e Will Schutz e Call Rogers
disputaram, após o falecimento de Maslow, como “imperador de Esalen”.
Fracasso similar ao que ocorreu com Peter Hoddie, ex-aluno da Apple
Computer, encarregado do desenvolvimento de software de alto nível da Sony,
incluindo o projeto de música digital Connect.
Isso não significou que não vale a pena colaborar. O grande diferencial é a presença de um líder colaborativo
para o negócio.
Indústrias e mercados cada vez mais competitivos exigem mais que
diretividade, necessitam de liderança de qualidade. É preciso aprender a unir e
otimizar forças, a pensar e trabalhar colaborativamente, valorizar ao
reconhecer cada integrante.
Seja a corrida espacial ou para edificar as pirâmides do Egito ou uma
muralha na China se a colaboração for mutua, ética, reflexiva, congruente,
atentas as pseudocolaborações e suas barreiras é possível avançar mais juntos
do que sozinhos ou separados.
Paulo Roberto nos inspirou na CFG,
ele é um líder em uma média empresa, e também é coaching de negócios, entre suas
tarefas está o desenvolvimento em vendas. Porém, foi ele quem chamou minha
atenção para a falta de clareza na definição de objetivos a serem alcançados e
sua relação com o acompanhamentos de indicadores e necessidades que afetam o
desenvolvimento do planejamento, assim como ocorreu na Sony. Se falta clareza,
faltará comunicação, e como dizia o Velho Guerreiro “quem não se comunica se trumbica”!
A pergunta que não quer calar é: Como motivar a equipe trabalhar de
forma a eliminar as lutas internas e convergir e otimizar energia em resultados
financeiros efetivos? A simplicidade na resposta, não significa facilidade na
realização.
Tudo começa com uma avaliação, sincera e realista de quanta colaboração
se deseja. Hall afirma “toda forma de colaboração não é
igual, nem na natureza, nem no caráter, nem em grau. Utilizamos um continuo
para ajudar as pessoas a determinar a quantidade de colaboração que considerem
apropriada... O continuum varia de competição a sinergia”.
Já se perguntou:
- Você sabe colaborar
eficazmente com os outros?
- Você é colaborativo por
natureza, e em estilo?
- Você gosta do processo de
colaborar com os outros?
Se ficou intrigado ou se houve uma resposta interna a essas perguntas, é
sinal de que o tema te interessou e o próximo artigo vai enriquecer ainda mais
sua jornada.
Um forte abraço,
SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE
by Gerson Sena de Castro
Mastery Meta-Coaching @CFGsoluções
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