Pesquisar este blog

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

289 - COLABORATIVIDADE A ARTE DE DECOLAR OU NAUFRAGAR – Parte 1

 


As principais razões para despertar a colaboratividade e tirar sua empresa da derrota.

Atraso no Desenvolvimento dos Projetos a perdas de oportunidade tem mais chance de afetar grandes empresas por conta da acirrada competitividade. Porém, as micro e pequenas empresas (MPEs) que representam 99% do total das empresas brasileiras, não estão isentas desse efeito.

O que todo “Pai ou Mãe” de RH deve saber sobre colaboração

Cabe ao RH e seus auxiliares, alertarem os empresários e gestores do impacto por ignorar o alerta da importância da colaboratividade na cultura organizacional. Além do mais, é o RH que sai apagando parte dos incêndios com rescaldo para os outros departamentos.

As MPEs são responsáveis por 62% dos empregos e por 27% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o boletim do Mapa das Empresas, referente ao primeiro quadrimestre de 2022, da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME). Levando-se em consideração que mais de 80% das empresas no Brasil são familiares aqui está a chance de se despertar uma cultura colaborativa é bem mais fácil que nas grandes corporações.

Como os pequenos podem aprendem com os grandes.

A Sony não conseguiu criar sua versão do iPod/iTunes porque as divisões competiam entre si. Os engenheiros da Daimler, na Alemanha não puderam trabalhar com seus colegas da Chrysler, em Detroit, levando à venda desta última com um prejuízo de cerca de $35 bilhões. Microsoft, de acordo com um executivo da empresa, havia desenvolvido um tablet viável há mais de uma década, mas não conseguiu se antecipar ao grande sucesso da Apple porque as divisões concorrentes da Microsoft conspiraram para acabar com o projeto. (Talvez eles tenham corrigido esse problema agora que o Skype se tornará uma unidade de negócios da Microsoft que precisa colaborar estreitamente com outras divisões.)

Quando se fala em colaboração no ambiente de trabalho pode-se estimular a inovação, aumentar a produtividade e elevar o nível de satisfação da equipe. Leia mais sobre os benefícios, desafios e valores de construir equipes colaborativas e evoluir grupos em equipes funcionais.

Quando os executivos e líderes facilitam o espírito da colaboratividade e contribuem na diminuição da competitividade isso representa a distinção do sucesso ou fracasso, como foi com a Sony, Chrysler, Microsoft, entre outras.

Nesse contexto é possível distinguir qualidade da quantidade, o significado e a performance dos envolvidos, a fim de, um melhor gerenciamento de situações críticas.

Descoberta colaborativa.

A primeira apresentação sobre colaboratividade a que obtive acesso foi uma palestra do Dr. L. Michael Hall, na véspera do lançamento de seu livro “O Líder Colaborativo” (Ed. Qualitymark, 2018). Foi com base neste material e formações em Neuro-Semântica que compartilho aqui também meu entendimento sobre o tema. Se você chegar ao final e concluir que está na condição de me dar um feedback de presente, ficarei feliz nessa doação.

Como o dr. Hall definiu em seu livro, a colaboração é a arte de juntos (co), trabalhar (labor). Ele também fala que “colaboração não é algo que se ensina, se lidera”. Tive que repetir essa afirmação varias vezes para poder entender esse novo conceito, até então novo para mim, pois acreditava que poderia ler livros e artigos a respeito do tema que logo dominaria.

A colaboração tem um grande potencial, pois juntos podemos mais. Todavia, é importante o surgimento de um clima colaborativo que gere segurança aos envolvidos. Mas se o líder não facilita essa cultura as pessoas se fecham. Quando Hall e Bob Bodenhamer iniciaram a Neuro-Semântica, observaram o impacto do comportamento humano nas relações e na comunicação, por conseguinte têm utilizado esses princípios para embasar seus mais de 50 livros.

O efeito da falta de colaboração

No artigo “A Grande Renúncia” aponto que a falta de colaboração não ocorre só em empresas. O dr. Hall, relata do Movimento do Potencial Humano, que Abraham Maslow inspirou nos meados de 1950. Maslow e seus alunos eram muito colaborativos, mas os outros parceiros convidados não foram. E nomes respeitados como Fritz Perls, era combativo e Will Schutz e Call Rogers disputaram, após o falecimento de Maslow, como “imperador de Esalen”.

Fracasso similar ao que ocorreu com Peter Hoddie, ex-aluno da Apple Computer, encarregado do desenvolvimento de software de alto nível da Sony, incluindo o projeto de música digital Connect.

Isso não significou que não vale a pena colaborar. O grande diferencial é a presença de um líder colaborativo para o negócio.

Indústrias e mercados cada vez mais competitivos exigem mais que diretividade, necessitam de liderança de qualidade. É preciso aprender a unir e otimizar forças, a pensar e trabalhar colaborativamente, valorizar ao reconhecer cada integrante.

Seja a corrida espacial ou para edificar as pirâmides do Egito ou uma muralha na China se a colaboração for mutua, ética, reflexiva, congruente, atentas as pseudocolaborações e suas barreiras é possível avançar mais juntos do que sozinhos ou separados.

Paulo Roberto nos inspirou na CFG, ele é um líder em uma média empresa, e também é coaching de negócios, entre suas tarefas está o desenvolvimento em vendas. Porém, foi ele quem chamou minha atenção para a falta de clareza na definição de objetivos a serem alcançados e sua relação com o acompanhamentos de indicadores e necessidades que afetam o desenvolvimento do planejamento, assim como ocorreu na Sony. Se falta clareza, faltará comunicação, e como dizia o Velho Guerreiro “quem não se comunica se trumbica”!

A pergunta que não quer calar é: Como motivar a equipe trabalhar de forma a eliminar as lutas internas e convergir e otimizar energia em resultados financeiros efetivos? A simplicidade na resposta, não significa facilidade na realização.

Tudo começa com uma avaliação, sincera e realista de quanta colaboração se deseja. Hall afirma “toda forma de colaboração não é igual, nem na natureza, nem no caráter, nem em grau. Utilizamos um continuo para ajudar as pessoas a determinar a quantidade de colaboração que considerem apropriada... O continuum varia de competição a sinergia”.  

Já se perguntou:

  • Você sabe colaborar eficazmente com os outros?
  • Você é colaborativo por natureza, e em estilo?
  • Você gosta do processo de colaborar com os outros?

Se ficou intrigado ou se houve uma resposta interna a essas perguntas, é sinal de que o tema te interessou e o próximo artigo vai enriquecer ainda mais sua jornada.

 Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

 

by Gerson Sena de Castro

Mastery Meta-Coaching @CFGsoluções

 

#GersonSena #MetaCoachGersonSena #MichaelHall #MentorGerSonsena 

#CulturaOrganizacional #CoachingDeNegócios #GrandeRenuncia #NeuroSemântica

#rhbrasil #rh #cfgSoluçõesCorporativas #DecolarouNaufragar

#ColaborarEficazmente #MapadasEmpresas #Sony #Chrysler #Microsoft