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segunda-feira, 3 de março de 2014

0266 - OPORTUNIDADE DE TRABALHO VAI ALÉM DE UM CURRÍCULO EFICAZ–artigo publicado na Revista Leva–p.32, março-2014

 

imageAno novo é sugestivo para iniciar um novo ciclo de vida, inclusive na carreira profissional. Mas surge aquela dúvida cruel: começar por onde? Primeiro, evite o desejo de panfletar currículos acreditando que só isto resultará num contato de trabalho. Procurar emprego já é um trabalho profissional de oito horas, dedique-se com afinco.

Estudos revelam que a eficácia de um currículo é limitada devido a muitas variáveis, vejamos algumas. As chances de um trabalhador conseguir um emprego só com currículo é uma para cada 1.809 tentativas. Se for a única estratégia terá que panfletar muito currículo até conseguir uma entrevista e só depois um ok. Porém, para o sucesso há necessidade de conjugar esforços inteligentes. Vamos aos fatos.

Patrão e candidato têm interesses semelhantes, mas estão em polos opostos e por lá iniciam suas buscas, sendo este o primeiro fator pela demora no casamento. O empregador precisa muito recrutar bons talentos para sua organização, porém eles usam a lei do menor esforço. A busca começa entre seus funcionários, depois entre amigos e conhecidos deles ou de outros empresários conhecidos. Evolui para a profissionalização por meio de head-hunters (profissional que auxilia na procura), ou de uma agência de emprego que divulga em jornais, consulta de banco de currículos. No hemisfério do trabalhador a saga inicia com elaboração do currículo, depois consultar jornais, inscrição em agência de emprego, ou contratar um head-hunter, para depois falar com amigos e por fim procurar um patrão em potencial.

Ninguém ganha com essa demora, mas tem gente que consegue complicar ainda mais por não se preparar para o processo ou faltando com a verdade em algum momento. Lembre-se a via é de mão dupla, facilitar é dever de ambos.

Não é só patrão que procura um bom colaborador, o candidato também quer contratar uma boa empresa. Se de um lado sobra desempregado de outro sobra emprego. Estima-se que mais de 130 mil postos de trabalho não são preenchidos por falta de mão de obra qualificada. Os dois lados pagam caro com isso ao não produzirem riqueza, além do custo (de 3 a 6 salários) que ambos investem até se encontrarem.

Para reduzir as despesas os patrões devem especificar melhor o perfil do candidato de acordo com o perfil da vaga. Só vale contratar alguém que esteja alinhado com o perfil. Por outro lado o interessado pode fazer o dever de casa ao identificar oportunidades reais de acordo com as capacidades que já possui. Nunca saia em busca do emprego dos sonhos sem ter o devido preparo. O trabalhador pode facilitar ser achado da seguinte forma: A boa e velha rede de relacionamentos, amigos e conhecidos de conhecidos ajudam bastante. Profissionais ou empresas especializados. Além da abordagem direta nos lugares que mais gostaria de trabalhar.

Quanto ao currículo, que é peca fundamental no processo, deve ser elaborado segundo a necessidade do contratante e deixar claro a que veio! Facilite a vida do selecionador, especifique vaga de interesse, concentre todas suas habilidades em um parágrafo e só depois listar suas experiências profissionais. É importante que nunca pratique “mentira suicida” no currículo.

Meu colega JRMiranda, que faz reengenharia de currículo elaborou um vídeo ( http://www.youtube.com/watch?v=OHuX2RMyov4) com dicas práticas para melhorar a eficácia do documento que é seu cartão de visita, mas não é a única estratégia que merece sua atenção. Ter uma pasta com provas de seus trabalhos e cursos – portfólio –, preparar-se para a entrevista elaborando possíveis perguntas e ensaiando-as com alguém, treinar um sorriso com respostas positivas é tão eficaz quanto verificar se o paraquedas está em sua mochila antes do salto. Se alguém quiser mais informação veja no meu blog (http://desenvolvendo-voce.blogspot.com.br/) a integra da entrevista com o Dr. JRMiranda com outras de suas dicas de ouro.

 

MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

by Gerson Sena de Castro
Personal & Professional Coaching

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Fonte: imagens da internet. Edição online:
 http://issuu.com/revistaleva/docs/1___edi____o_-_revista_leva/7?e=11031570/7023398
No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2013. Disponível em: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
Se você souber informar a "autoria desconhecida" de texto ou citação farei a devida correção.
Sou grato por informar quando extraído qualquer informação desta página. Autorizo utilização dos artigos na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte:
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

NÃO TEM COMO IGNORAR

" Uma dúzia de mulheres acaba de ingressar na Escola Naval, integrando o primeiro grupo feminino a pisar, como aspirantes, o solo sagrado da Ilha de Villegagnon.
 
Primeira turma de aspirantes mulheres ingressa na mais tradicional escola militar do país
 
Ao ver a foto da jovem aspirante já com o uniforme branco, uma delas escreveu um dos textos mais belos e atuais que li ultimamente.
Ele não é apenas sobre Marinha, mas sim sobre o Brasil. Com a permissão da autora, Sra. Carla Andrade, encaminho o texto.
 
Uma Foto e Vários Sentimentos
 
De todas as transformações que o nosso país enfrenta, não tenho dúvida que a pior delas é inversão de valores.
Não estou falando dos atores, mas da plateia.
Quem determina o sucesso de um espetáculo é o público. Por melhor que sejam os atores e o enredo, se o público não aplaudir, a turnê acaba.
Nós somos a sociedade, nós somos a plateia, nós dizemos qual o espetáculo deve acabar e qual precisa continuar.
Se nós estamos aplaudindo coisas erradas, se damos ibope a pessoas erradas, de que estamos reclamando afinal?
Somos nós que continuamos consumindo notícias de bandidos presos e condenados.
Somos nós que consumimos notícias de arruaceiros que ganham mesada para depredar o nosso patrimônio.
Somos nós que damos trela para beijaços, toplessaços, marcha de vadiaças, dos maconheiraços, dos super-heróis que batem ponto em “manifestações” (e que gostam de cozinhar-se dentro de uma fantasia num sol de 45 graus), e todos os tipos de histéricos performáticos que querem seus 15 minutos de fama.
Quando fazemos isso, estamos dando-lhes valores que não têm. Estamos dando-lhes atenção.
Estamos dedicando-lhes o nosso precioso tempo.
Passou da hora de dar um basta nisso!
Por que os nossos jornais estão recheados de funkeiros ao invés de medalhistas olímpicos do conhecimento?
Por que vende-se mais jornal com notícia de um funkeiro que largou a escola por já estar milionário, do que de um aluno brilhante que supera até seus professores?
Por que sabemos os nomes dos BBBs e não sabemos os nomes dos nossos cientistas que palestraram no TED?
Por que muitos não sabem nem o que é o TED? Ou Campus Party? 
Por que um evento histórico para o Brasil como o ingresso da primeira turma feminina da Escola Naval não é noticiado?
Por que um monte de alienadas com peitos de fora, merecem mais as manchetes do que as brilhantes alunas, que conquistaram as primeiras 12 vagas, da mais antiga instituição de ensino superior do Brasil?
Por que nós continuamos aplaudindo a barbárie, se ainda temos valores?
O país não mudará se nós não mudarmos o foco!
Os políticos não mudarão se nós não refletirmos a sociedade que queremos!
Já passou da hora de nos posicionarmos!
Ostracismo a quem não merece a nossa atenção e aplausos para quem faz por merecer.
Merecer! Precisamos devolver essa palavra para o nosso dicionário cotidiano.
Meu coração ao olhar essa foto hoje, se divide em vários sentimentos distintos.
Muito orgulho de ser mulher e me ver representada por essas guerreiras.
Elas não estão fazendo arruaça pleiteando igualdade. Elas conquistaram a igualdade estudando e ralando muito.
Elas tiveram que carregar na mão as suas malas pesadas no dia que entraram na Escola Naval.
Não puderam puxar na rodinha não! Tiveram que carregar na mão igual aos aspirantes masculinos. 
Elas foram e fizeram.
Mas ao contrário das feministas de toddynho, não estarão nas manchetes dos jornais de hoje.
E isso me evoca outros sentimentos. 
Sentimentos de revolta, de vergonha, e de constrangimento frente a essas mulheres, que não serão chamadas de heroínas por apresentadores de televisão. Mas estão dispostas morrer como heroínas por nosso país.
 
Parabéns Primeira Turma Feminina da Escola Naval de 2014. 
 
Vocês são a dúzia que vale muito mais que milhares! "

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

0265–BALANÇA DE PERDAS E GANHO

 

APRIMORAMENTOResgatei um livro da minha prateleira que fala de “Como obter o máximo da vida” – Ken Davis (1997) – que me despertou sobre o assunto propósito. É intrigante que  muitas pessoas passam corridas pela vida e perdem a noção de utilidade e finalidade de uma existência eficaz. Para todos os seres humanos há um propósito, sem o qual sua vida seria em vão, ou como costumo dizer “meros riscadores de folhinha”.

Ainda hoje falando com minha mãe debatíamos o caso de um jovem que quer mudar mas tem dificuldade de fazê-lo. Ela relatava que a mãe do sujeito sentia-se culpada pela falta de maturidade ou capacidade de decisão do jovem quarentão, ao bem que ele sabia e sabe decidir, mas tinha dificuldade de implementar as escolhas. Tenho objeções.

É bem comum ouvir estes tipos de relatos na minha atuação como Coach. A prepotência e presunção da velhinha em se julgar responsável tem seus fundamentos. O rapaz sabe ou percebe a meia culpa da mãe e se aproveita, já que ela mantem a zona de conforto, bem pouco desconfortável para que o filhote não mude. Por outro lado a presunçosa está chamando mais responsabilidade do que é devido, pois o rapaz não muda, pois embora esteja ruim, mas também está bom! Existe ganhos, neste caso consideráveis para a pessoa, que o mantém neste quadro e por outro as perdas ainda são grandes demais para que justifique uma mudança.

Mudar dá trabalho e para deixar um exemplo comportamental disto falei: Uma pessoa que bebe toda semana uma cervejinha ou um cigarrinho com os amigos só vai perceber que virou alcóolatra ou fumante inveterado depois de 5 ou 10 anos de prática diária e ininterrupta, mas somente se os vícios derem sinais de problemas, do contrário nunca notará nada. Agora que já está viciado é que ele percebe o quanto é difícil parar e mudar o comportamento. Por outro lado, um instrumentista que deseja se tornar um virtuoso pianista sabe que terá que se dedicar umas boas 5 horas por dia, todos os dias da semana, pelos mesmos 5 ou 10 anos e mesmo assim julgar-se-á um pouco a quem de onde deseja estar.

A diferença entre um e outro é a consciência do impacto direto do tempo, que o musicista tem e o viciado não. Mas ambos introduziram na memoria um comportamento que afetou sua vida. Ainda que ambos o interrompam imediatamente sentirão sua influência ao longo do tempo, bem como o desejo de voltar as velhas práticas, que por sua vez será ou não resistida de acordo com a balança de perdas e ganhos conscientemente definida.

A consciência do propósito das coisas desperta para avaliação do impacto de determinados comportamentos ao longo da vida. Tomo por exemplo a edição deste blog, cujo trafego é bem inferior aos sites de fofoca do BBB14, mas faz parte de uma proposta maior.

Sou grato aos nossos 9060 visitantes! Espero ter contribuído de alguma forma, muito embora minha velha amiga acaba de concluir sua pós dizendo que foi impactada com um artigo publicado que a estimulou prestar o primeiro vestibular.

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Fonte: imagens da internet.
      
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