Bemvindo a primeira segunda-feira de 2023
Hoje apresento o antepenúltimo artigo sobre a série
Colaboratividade a Arte de Decolar ou Naufragar.
A primeira vez que escrevi sobre o tema foi a
pedido da editora do blog da Sociedade Brasileira
de Neuro Semântica - SBNS. Aproveitando diversas
partes daquele trabalho para editar essa série. Já falei da [1] “grande renuncia”, [2] principais razões para despertar a colaboratividade,
[3] os RHs são como “Pais ou Mães” T&D, [4] a vulnerabilidade em frações de segundos, [5]
grave fator na hora de despertar a colaboração.
Jogos
colaborativos refletem mais vitorias do que derrotas
Paulo Roberto tipifica o líder de negócios numa
organização, e busca despertar no seu time que todos entendam e possam
colaborar mais como equipe. Ele sabe, assim como Emanuel que pessoas mais felizes e realizadas
tem uma maior produtividade e um sentimento de propósito no que fazem. Outro
ganho adicional é: um melhor relacionamento entre os membros e gerenciamento de
conflitos, com maior consistência no padrão de atendimento e poder de estender
a outros departamentos.
Colaboratividade é capacidade de
relacionamento.
Todo maestro vê a colaboratividade como um processo
dinâmico e é sobre trabalhar e lidar com outras pessoas. O objetivo de
relacionar é facilitar que todos possam conseguir o que uma única pessoa não
poderia fazer sozinha. Esse ambiente cria a sinergia, mesmo diante das
diferenças individuais. Colaborar é sobre se conectar com pessoas e não
simplesmente juntá-las.
Lembra da sensação na véspera da neurocirurgia [2]?
Pois bem, o nível de entrosamento da equipe
reflete diretamente no resultado esperado. Da mesma forma que
ter um grupo dos melhores jogadores em campo não significa que você tem uma
seleção de alto desempenho. A exemplo disso foi o célebre jogo entre Alemanha e
Brasil, na copa de 2014. O inter-relacionamento nos dois times, não só se
refletiu no placar, como também no resultado final de primeiro e quarto
colocados naquele mundial.
Por certo o elemento financeiro foi indiferente.
Basta uma breve comparação. Se você somar o valor individual dos craques
brasileiros, verá um dos cinco mais caros naquele mundial. A partir desse
exemplo é possível afirmar que: sem uma boa fusão de pessoas não se constrói
algo que venha ocupar o patamar mais valioso. A exemplo da própria palavra
colaboração, ela é mais importante que a soma de suas letras. Entretanto, foi a
falta desse distinção que fez a diferença para CBF ocupar o quarto lugar
naquele ano.
Clareza de comunicação e alinhamento de expectativas
Para que objetivos e benefícios sejam mútuos, é
preciso uma comunicação clara que alinhe as expectativas e visões. Esta etapa é
a fase que as partes pactuam um acordo que facilita surgir um time de alto
desempenho colaborativo.
Um pressuposto da Neuro-Semântica
para a colaboratividade é a comunicação.
Esta, porém, deve ser sem distorções e ruídos, ou qualquer interferência que
possa obscurecer sua compreensão. A comunicação se assemelha às coordenadas de
uma navegação, sem a qual nada e ninguém chegará ao destino pretendido, por
melhor que sejam a previsão meteorológica. Os membros da equipe devem estar
sempre alerta no tocante a este quesito, pois a brincadeira do “telefone sem
fio” pode proporcionar a experiência de óbito no centro cirúrgico ao naufrágio
do barco.
Se veja na poltrona do passageiro com uma visão
interna da explosão da aeronave e aos torcedores a derrota na copa do mundo, ou
chegar, até mesmo, à falência da empresa.
Colaborar é assumir antes de cobrar
Dentro do espectro da colaboratividade uma condição
preponderante é o autorreconhecimento das próprias habilidade, competências,
dons e talentos e tudo mais que cada indivíduo possa contribuir. E justiça seja
feita, até mesmo diante do reconhecimento das próprias incompetências e
da necessidade de supri-las por meio de outras pessoas.
Pessoas maduras com esse olhar facilmente despertam
para a consciência da real potencialidade da própria contribuição no coletivo.
Tão logo identificado pelo integrante, pode-se observar quais gaps necessitam de fechamento,
bem como as intervenções mais oportunas e aplicáveis naquele momento.
Observe que a colaboração não subsiste sem
assertividade e protagonismo. Ao estar consciente dos seus papéis correlatos é
possível verificar a dimensão da contribuição de cada integrante e assumir, tão
somente, os papéis que lhe cabe sem sobrecarga.
O exemplo fala mais que mil palavras
Existe uma oportunidade extraordinária defendida na
Neuro-Semântica, o estilo de liderança servidora, que é o
equilíbrio entre líder e servo. Um líder servidor valoriza ideias,
contribuições e regularmente busca opiniões com seus colegas de trabalho. Por
conseguinte, estabelece uma cultura de confiança e respeito. Ao agir assim, ele
elimina as disputas, o que favorece o processo de liderança situacional, onde
cada parte assume seu papel, no contexto de maior domínio. Isso contribui para
despertar o espírito de “monge” interior e dominar seu “general autoritário”
com a faca nos dentes.
O surgimento desse comportamento necessita de uma
significativa maturidade, uma força de ego consistente para evitar a teoria do
“jogo soma zero”, apresentada pelos matemáticos John
von Neumann e Oskar Morgenstern.
Em 1944, eles relataram que a teoria do “jogo soma
zero” ocorre quando o ganho obtido por um participante é equivalente à perda
sofrida pelo outro participante, de forma que o resultado final é sempre o
mesmo. Assim, cada participante maximiza o seu resultado às custas do outro,
como ocorre com o xadrez, dama
e o pôquer. Diante desse espírito competitivo, é melhor que ninguem ganhe, ou
que todo munda perca. Mas, que empresa sobrevive nesse padrão. Especialmente se
for o pensamento de um atleta da #CBF ou #NBA
em relação ao seu colega de time, “se ele fizer mais gol ou cesta que eu, meu
salário cai”.
O princípio da colaboratividade é o ganha-ganha-ganha
entre eu-tu-eles, também utilizado
estratégia de resolução de conflitos em vista à atender
todos os envolvidos. Neste contexto todos os participantes podem se beneficiar
de alguma forma e de forma cooperativa
Um forte abraço,
SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É
PARA SEMPRE
Mastery Meta-Coaching & CFG Soluções
Corporativas
#GersonSena #MetaCoachGersonSena
#MichaelHall #MentorGersonSena
#CulturaOrganizacional #CoachingDeNegócios
#GrandeRenuncia #NeuroSemântica
#rhbrasil #rh #CFGsoluções
#cfgSoluçõesCorporativas #DecolarOuNaufragar
#ColaborarEficazmente #MapaDasEmpresas
#treinamentodesenvolvimento
#ClimaOrganizacional #InnerSkills #PotencializarResultados
#orquestraColaborativa
#jogoSomaZero #ResoluçãoDeConflitos