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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

293 - 006 – COLABORATIVIDADE A ARTE DE DECOLAR OU NAUFRAGAR – Parte 5

 


Bemvindo a primeira segunda-feira de 2023 

Hoje apresento o antepenúltimo artigo sobre a série Colaboratividade a Arte de Decolar ou Naufragar.

A primeira vez que escrevi sobre o tema foi a pedido da editora do blog da Sociedade Brasileira de Neuro Semântica - SBNS. Aproveitando diversas partes daquele trabalho para editar essa série. Já falei da [1] “grande renuncia”, [2] principais razões para despertar a colaboratividade, [3] os RHs são como “Pais ou Mães” T&D, [4] a vulnerabilidade em frações de segundos, [5] grave fator na hora de despertar a colaboração.

Jogos colaborativos refletem mais vitorias do que derrotas

Paulo Roberto tipifica o líder de negócios numa organização, e busca despertar no seu time que todos entendam e possam colaborar mais como equipe. Ele sabe, assim como Emanuel que pessoas mais felizes e realizadas tem uma maior produtividade e um sentimento de propósito no que fazem. Outro ganho adicional é: um melhor relacionamento entre os membros e gerenciamento de conflitos, com maior consistência no padrão de atendimento e poder de estender a outros departamentos.

Colaboratividade é capacidade de relacionamento.

Todo maestro vê a colaboratividade como um processo dinâmico e é sobre trabalhar e lidar com outras pessoas. O objetivo de relacionar é facilitar que todos possam conseguir o que uma única pessoa não poderia fazer sozinha. Esse ambiente cria a sinergia, mesmo diante das diferenças individuais. Colaborar é sobre se conectar com pessoas e não simplesmente juntá-las.

Lembra da sensação na véspera da neurocirurgia [2]? Pois bem, o nível de entrosamento da equipe reflete diretamente no resultado esperado. Da mesma forma que ter um grupo dos melhores jogadores em campo não significa que você tem uma seleção de alto desempenho. A exemplo disso foi o célebre jogo entre Alemanha e Brasil, na copa de 2014. O inter-relacionamento nos dois times, não só se refletiu no placar, como também no resultado final de primeiro e quarto colocados naquele mundial.

Por certo o elemento financeiro foi indiferente. Basta uma breve comparação. Se você somar o valor individual dos craques brasileiros, verá um dos cinco mais caros naquele mundial. A partir desse exemplo é possível afirmar que: sem uma boa fusão de pessoas não se constrói algo que venha ocupar o patamar mais valioso. A exemplo da própria palavra colaboração, ela é mais importante que a soma de suas letras. Entretanto, foi a falta desse distinção que fez a diferença para CBF ocupar o quarto lugar naquele ano.

Clareza de comunicação e alinhamento de expectativas

Para que objetivos e benefícios sejam mútuos, é preciso uma comunicação clara que alinhe as expectativas e visões. Esta etapa é a fase que as partes pactuam um acordo que facilita surgir um time de alto desempenho colaborativo.

Um pressuposto da Neuro-Semântica para a colaboratividade é a comunicação. Esta, porém, deve ser sem distorções e ruídos, ou qualquer interferência que possa obscurecer sua compreensão. A comunicação se assemelha às coordenadas de uma navegação, sem a qual nada e ninguém chegará ao destino pretendido, por melhor que sejam a previsão meteorológica. Os membros da equipe devem estar sempre alerta no tocante a este quesito, pois a brincadeira do “telefone sem fio” pode proporcionar a experiência de óbito no centro cirúrgico ao naufrágio do barco.

Se veja na poltrona do passageiro com uma visão interna da explosão da aeronave e aos torcedores a derrota na copa do mundo, ou chegar, até mesmo, à falência da empresa.

Colaborar é assumir antes de cobrar

Dentro do espectro da colaboratividade uma condição preponderante é o autorreconhecimento das próprias habilidade, competências, dons e talentos e tudo mais que cada indivíduo possa contribuir. E justiça seja feita, até mesmo diante do reconhecimento das próprias incompetências e da necessidade de supri-las por meio de outras pessoas.

Pessoas maduras com esse olhar facilmente despertam para a consciência da real potencialidade da própria contribuição no coletivo. Tão logo identificado pelo integrante, pode-se observar quais gaps necessitam de fechamento, bem como as intervenções mais oportunas e aplicáveis naquele momento.

Observe que a colaboração não subsiste sem assertividade e protagonismo. Ao estar consciente dos seus papéis correlatos é possível verificar a dimensão da contribuição de cada integrante e assumir, tão somente, os papéis que lhe cabe sem sobrecarga.

O exemplo fala mais que mil palavras

Existe uma oportunidade extraordinária defendida na Neuro-Semântica, o estilo de liderança servidora, que é o equilíbrio entre líder e servo. Um líder servidor valoriza ideias, contribuições e regularmente busca opiniões com seus colegas de trabalho. Por conseguinte, estabelece uma cultura de confiança e respeito. Ao agir assim, ele elimina as disputas, o que favorece o processo de liderança situacional, onde cada parte assume seu papel, no contexto de maior domínio. Isso contribui para despertar o espírito de “monge” interior e dominar seu “general autoritário” com a faca nos dentes.

O surgimento desse comportamento necessita de uma significativa maturidade, uma força de ego consistente para evitar a teoria do “jogo soma zero”, apresentada pelos matemáticos John von Neumann e Oskar Morgenstern.

Em 1944, eles relataram que a teoria do “jogo soma zero” ocorre quando o ganho obtido por um participante é equivalente à perda sofrida pelo outro participante, de forma que o resultado final é sempre o mesmo. Assim, cada participante maximiza o seu resultado às custas do outro, como ocorre com o xadrez, dama e o pôquer. Diante desse espírito competitivo, é melhor que ninguem ganhe, ou que todo munda perca. Mas, que empresa sobrevive nesse padrão. Especialmente se for o pensamento de um atleta da #CBF ou #NBA em relação ao seu colega de time, “se ele fizer mais gol ou cesta que eu, meu salário cai”.

O princípio da colaboratividade é o ganha-ganha-ganha entre eu-tu-eles, também utilizado estratégia de resolução de conflitos em vista à atender todos os envolvidos. Neste contexto todos os participantes podem se beneficiar de alguma forma e de forma cooperativa

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

 

by Gerson Sena de Castro

Mastery Meta-Coaching & CFG Soluções Corporativas

 

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