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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

291 - 004 – COLABORATIVIDADE A ARTE DE DECOLAR OU NAUFRAGAR – Parte 3



No dia 31/12/2022, registrei meu agradecimento por todos os 365 dias deste brilhante calendário que vivi. Amanhã te desejo mais 365 vivencia de bênçãos, por dia.

A dimensão do verdadeiro valor de uma vida só é percebida quando frações de segundos te provam sua vulnerabilidade.

Aceitei o desafio de escrever uma série de artigos sobre colaboração. Por certo estou aberto para saber o quanto esse assunto te interessa. Meu compromisso é contribuir um pouco mais, sabendo que o maior beneficiário desse voluntariado, sou eu mesmo.

Sendo assim, vamos lá. Quando fui alertado sobre o fenômeno da “grande renuncia”, percebi as principais razões para despertar espirito da colaboratividade e atenuar, tanto o impacto econômico, quanto a perda de talentos e mão de obra. Todavia é possível observar que todo cuidado não é pouco e tem seu valor, se for implementado.

A colaboratividade pode tirar sua empresa da derrota, como também, elevar os resultados e até ser um expoente no mercado, ou gerar impactos a serem mensurados.

Quanto vale uma vida?

Conheci a senhora Micaela Taití por intermédio de uma rede mundial de profissionais de #RH. Ela me revelou que empreendeu muitos esforços na implantação de uma das mais expressivas regionais da instituição aqui no Brasil. Porém sentiu que seus parceiros não a valorizaram no momento de permitir que ela ocupasse o centro do palco, justamente na área que era mais proeminente naquela comunidade. Em respeito a senhora Micaela eu agradeci a receptividade que me foi destinada quando fui admitido por eles. Por certo eu não integraria aquele grupo se não fosse o seu trabalho desbravador no início da década, que favoreceu o surgimento de uma instituição tão representativa e solida. Senti a oportunidade de honrar quem me precedeu, mesmo sentido o seu desligamento.

Pude observar que os outros desbravadores não se atentaram à satisfação da outra membra da equipe, para criar um ambiente de trabalho mais agradável e com reconhecimento. Eles até buscaram ter uma equipe melhor preparada para as estratégias da organização. Buscaram clareza de que estavam no caminho certo para o atingimento dos objetivos e incluíram melhorar gerenciamento dos processos. Contudo, negligenciaram valores e reconhecimento aos demais membros da equipe.

Todo líder busca a satisfação de servir como canal de comunicação com funcionalidade. Geralmente se atenta para o entrosamento entre os membros da equipe, observando se estão comprometidos com os resultados.

Todavia, é árdua a tarefa em escolher, assertivamente, os #KPIs no meio de um universo de indicadores, em geral o sobrepeso vem por algum tipo de falta de compreensão ou comunicação adequada. Fica a dica. Que isso acontece, não é surpresa, mas identificar o episódio em um instituto que visa difundir os melhores recursos humanos, no campo organizacional, é um alarme ruidoso.

Uma vez que as pessoas estabelecem relações, considero a diversidade, a grandeza e a pluralidade dessas relações a oportunidade de constituem tema para as mais diversas intervenções organizacionais. É o que vale seja para um ONG seja para uma empresa ou pra #NASA.

Estudo na Neuro-Semântica como as relações e interações, que interligam pessoas a se ajudarem a trabalhar em harmonia, revelam o potencial de sucesso se ouvirmos, atentamente, nossos parceiros e isso inclui seu silencio, como foi o caso da angelical Micaela.

O efeito de uma tragédia.

Há pouco mais de 35 anos, o ônibus espacial Challenger se desintegrou numa violenta explosão, aos 73 segundos do lançamento. Todo o desastre ocorreu à vista de milhões de telespectadores e de familiares dos sete astronautas que haviam sido convidados pela NASA para acompanharem o lançamento, na área VIP no Centro Espacial Kennedy. Foi uma tragédia estrondosa, literalmente! A agência espacial norte-americana teve muita dificuldade para se recuperar, o que foi testemunhado por um brasileiro que era prestador da agência.

Infelizmente, não era algo completamente inesperado. Entre centenas de engenheiros e técnicos que trabalhavam no lançamento, pelo menos dois tinham opiniões divergentes por conta do efeito da baixa temperatura sobre os anéis de vedação do combustível sólido. Mas foram ignorados. Eles eram da empresa aeroespacial Thiokol, responsável pelos dois foguetes, gigantesco tubo de aço que pesava 100 toneladas e estava avaliado em um bilhão e 50 milhões de dólares cada. Dentro, armazenavam 500 toneladas de combustível pastoso.

Entretanto, existem comportamentos com sérias características disfuncionais que afetam diretamente a colaboratividade. Essas disfuncionalidades seriam derivadas do estilo ou forma de agir que não contribui para o surgimento de um time que promova crescimento seja qual for a área. Interferência essa que gera dispersão, distorções, ruídos, etc., que afetam até o clima organizacional, uma vez que fora instalando o caos interno de um contra o outro e todos contra todos.

O famoso ônibus espacial estava avaliado em 196 bilhões de dólares (2011), porém, nem toda cultura da NASA foi o suficiente, especialmente para promover um ambiente de colaboração em equipe, e evitar o acidente, mesmo acreditando que juntos produzem mais e melhor do que se estivessem sozinhas. Allan McDonald, o engenheiro que alertou para o risco de explosão da Challenger e seu colega Roger Boisjol, não foram levados em consideração e só assistiram o desastre.

A disfunção exponencial é facilmente evidenciada quando prejudica as relações interpessoais. Seja no caso da Micaela, seja com o engenheiro McDonald. Se você observa isso na sua empresa, verifique se há afetamento da comunicação das pessoas é necessária intervenções pontuais de exprerts, preferencialmente bem antes que ocorra a explosão da aeronave em plena troposfera.

É possível melhorar.

Nem sempre procuramos voluntariamente por trabalhos colaborativos, mas em todo tempo estamos ligados a algo que depende da nossa contribuição, mesmo que não estejamos diretamente cientes.

Nos dias atuais os RHs estão mais atentos quanto ao treinamento e desenvolvimento de pessoas (T&D), especialmente porque não basta desenvolver somente Hard Skills (habilidade técnica), que lhe garante a vaga, sendo mais relevante ter Soft Skills (habilidade comportamental) o que tem determinado sua permanência na folha de pagamento. Sendo que o mesmo nível de exigência se aplica com mais rigor aos líderes como facilitadores desse ambiente que é o Inner Skills, a habilidade de conjugar o hard+soft.

 Antes de assistir uma perde, ou contribuir com ela seja proativa e assertivo, auto avalie seu real papel e como vai falar mesmo que seus parceiro não queiram ouvir. Certificar-se de que eles entenderam o que disse, não é o mesmo que eles te ouvirem, ja que ouvir é uma coisa e entender é outra.

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

 

por Gerson Sena de Castro

Mastery Meta-Coaching

 

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