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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

0248 - TRABALHO: POESIA OU TORTURA...(Revista Sinal Verde, Ano 5, Ed. 54, Maio de 2013)

 

Acabamos de comemorar o dia do trabalhador. O feriado marca a luta por melhores condições de trabalho e no restante do ano a nossa dedicação em respeito às conquistas tão sonhadas. Para alguns a sensação de trabalhar gera sofrimento. Muito embora a etimologia da palavra trabalho, cuja origem no latim vulgar, refere-se a três paus em que alguém era amarrado durante a tortura, chamado tripalium. E trabalhador, era o carrasco que perpetrava o castigo. Trabalhar não é ruim, péssimo é não o ter. Por outro lado os gregos entendiam trabalho como obra, a criação em que me vejo e me realizo, a exemplo de um escritor que se vê no livro, do artista em sua obra, etc., mas não se confunde com ela. A palavra que eles utilizavam para trabalho era poiesis, de poesia.

O desconforto da tortura leva qualquer um a evitá-la, mas a alegria da realização estimula desde criar, produzir até a consumação. Pela doutrina romana o trabalho era castigo decorrente do pecado original de Adão. Para os gregos era a oportunidade de se aproximar da divindade criadora. Depois de 1500, os protestantes, Lutero e Calvino, disseminaram a ideia do trabalho como bênção. Viram a oportunidade do homem concretizar a divina promessa de prosperar e ser bem sucedido. Com essa ideia na cabeça e liberdade no coração os peregrinos cruzaram o atlântico e fizeram da América a terra das oportunidades. Por ironia um recém contratado pela Cisco, grande fabricante de roteadores, usa o twitter para declarar seu ódio ao trabalho e morar na Califórnia. Um advogado da empresa retuíta para a chefe do RH, que reabre o processo de seleção.

A razão por alguém odiar o trabalho é não encontrar satisfação em realizar algo. Falta equilíbrio entre fazer e gostar do que se faz. Para Karl Max, só é possível chegar ao reino da liberdade quando o reino da necessidade está absolutamente resolvido. Quem não gosta do que faz, nunca fará bem feito, por não haver satisfação envolvida não se dedica, vira um circulo vicioso que contamina em 360o. A grande questão do equilíbrio é: didicar-se ao que vale a pena. Todos passam por tribulações e provas, todos os dias, mas estar preparado é o diferencial. Existe diferença entre cansaço e estresse. Jogar bola cansa, mas quem gosta não se estressa. Conflito estressa, mas para quem encontra satisfação em propor solução, apaziguar contendores e construir o ganha-ganha, não. Satisfação é a inspiração dos criadores, o lubrificante das engrenagens, pode cansar, mas nunca estressa.

Como Coach sempre pergunto aos clientes: o que você gosta tanto de fazer, ainda que não lhe pagassem nada você faria assim mesmo? O mnemônico CHAVE para o sucesso reúne os ingredientes: conhecimento, habilidade, ação, valor e expectativa. Mas em qualquer chave o segredo está em não virar em falso. Avalie se a porta está diante de seu nariz ou às suas costas.

MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

by Gerson Sena de Castro
Personal & Professional Coaching

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Fonte: imagens da internet. artigo publicado na Revista Sinal Verde, ano 5, Ed. 54, Maio, 2013.      
No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2013. Disponível em:
http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
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