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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

0265–BALANÇA DE PERDAS E GANHO

 

APRIMORAMENTOResgatei um livro da minha prateleira que fala de “Como obter o máximo da vida” – Ken Davis (1997) – que me despertou sobre o assunto propósito. É intrigante que  muitas pessoas passam corridas pela vida e perdem a noção de utilidade e finalidade de uma existência eficaz. Para todos os seres humanos há um propósito, sem o qual sua vida seria em vão, ou como costumo dizer “meros riscadores de folhinha”.

Ainda hoje falando com minha mãe debatíamos o caso de um jovem que quer mudar mas tem dificuldade de fazê-lo. Ela relatava que a mãe do sujeito sentia-se culpada pela falta de maturidade ou capacidade de decisão do jovem quarentão, ao bem que ele sabia e sabe decidir, mas tinha dificuldade de implementar as escolhas. Tenho objeções.

É bem comum ouvir estes tipos de relatos na minha atuação como Coach. A prepotência e presunção da velhinha em se julgar responsável tem seus fundamentos. O rapaz sabe ou percebe a meia culpa da mãe e se aproveita, já que ela mantem a zona de conforto, bem pouco desconfortável para que o filhote não mude. Por outro lado a presunçosa está chamando mais responsabilidade do que é devido, pois o rapaz não muda, pois embora esteja ruim, mas também está bom! Existe ganhos, neste caso consideráveis para a pessoa, que o mantém neste quadro e por outro as perdas ainda são grandes demais para que justifique uma mudança.

Mudar dá trabalho e para deixar um exemplo comportamental disto falei: Uma pessoa que bebe toda semana uma cervejinha ou um cigarrinho com os amigos só vai perceber que virou alcóolatra ou fumante inveterado depois de 5 ou 10 anos de prática diária e ininterrupta, mas somente se os vícios derem sinais de problemas, do contrário nunca notará nada. Agora que já está viciado é que ele percebe o quanto é difícil parar e mudar o comportamento. Por outro lado, um instrumentista que deseja se tornar um virtuoso pianista sabe que terá que se dedicar umas boas 5 horas por dia, todos os dias da semana, pelos mesmos 5 ou 10 anos e mesmo assim julgar-se-á um pouco a quem de onde deseja estar.

A diferença entre um e outro é a consciência do impacto direto do tempo, que o musicista tem e o viciado não. Mas ambos introduziram na memoria um comportamento que afetou sua vida. Ainda que ambos o interrompam imediatamente sentirão sua influência ao longo do tempo, bem como o desejo de voltar as velhas práticas, que por sua vez será ou não resistida de acordo com a balança de perdas e ganhos conscientemente definida.

A consciência do propósito das coisas desperta para avaliação do impacto de determinados comportamentos ao longo da vida. Tomo por exemplo a edição deste blog, cujo trafego é bem inferior aos sites de fofoca do BBB14, mas faz parte de uma proposta maior.

Sou grato aos nossos 9060 visitantes! Espero ter contribuído de alguma forma, muito embora minha velha amiga acaba de concluir sua pós dizendo que foi impactada com um artigo publicado que a estimulou prestar o primeiro vestibular.

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MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

by Gerson Sena de Castro
Personal & Professional Coaching

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