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segunda-feira, 8 de julho de 2013

0214 - ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE – COMENTÁRIOS SOBRE “A Quinta Disciplina”, de Peter M. Senge - INTRODUÇÃO

(continuando...)

 
(25-H) – 8 Lições do Ideal de Cooperação
alice_NO PAÍS DAS MARAVILHAS7ª Lição – Haverá situações que o pensamento sistêmico se revelará mais difícil de progredir do que nas outras disciplinas. [A tentadora zona de conforto.]
Ao ver a reprise de uma reportagem da TV Record, sobre crianças, ainda bebês, adotadas por animais que sobreviveram e como eram suas vidas após o retorno para civilização humana extraí lições valiosas. A matéria revelou a história do menino criado por uma família de macacos, dos três aos seis anos em uma floresta africana; a menina ucraniana abandonada pelos pais que viveu com cães por cinco anos; e duas garotas indianas que foram encontradas vivas deitadas em uma toca de lobos. Acrescento ao rol, ainda tem o filme “Micha”, uma garota que viveu com lobos durante a 2 Guerra Mundial. É marcante e triste a questão do abandono, sem duvida, mas o que me chamou atenção é o fato deles terem que deixar de ser imitadores para iniciar o processo de aprendizagem.

Mas o que isso tem a ver com SENGE! O processo de aprendizado, como dissemos na postagem anterior, pode iniciar sendo imitado, mas vai chegar um tempo que deverá ser realmente adotado por cada participante. É indispensável a participação individual. Caso contrário não há aprendizado, somente imitação. Passa ser mais uma técnica, mais uma tentativa, ao meu ver, reforçando ainda mais a incapacidade do que possibilidades.

Se aprendermos aritmética e não debruçarmos sobre os exercícios de equações, logo acreditaremos que eles não funcionam, motivo pelo qual é abandonado. Agora imagina fazer exercícios a quatro mãos? Por essa razão é que caminhar em equipe é um trabalho exigente. Comumente somos tentados abandonar o desenvolvimento ou crescimento sistêmico. Parece que não estamos avançando. Certa vez ouvi uma frase muito curiosa: “sozinho até posso ir mais rápido, mas juntos vamos mais longe”.

Mas o que leva persistirmos no desenvolvimento sistêmico? Resposta: MO-TI-VA-ÇÃO! Principalmente questionar aquilo que supomos, se o fazemos é por antecipação faltam provas que validam nossa opinião. Nossos pressupostos são subjacentes, ao nosso envolvimento sistêmico, ou seja, trazemos na bagagem o habito de desmembrar problemas, “comer um elefante aos pedaços” sem entender o impacto dele em todo o organismo. Nos concentramos em partes de situações complexas e deixamos de analisar como é a ação interligada sobre e entre as partes. Estamos mais tentados a consertar determinados sintomas do que todo o problema. Não há erro absoluto nisso, mas a prática tende a nos levar a ver mais dificuldades do que facilidades no trabalho sistêmico.

Deixar a zona de conforto para colaborar no desenvolvimento de toda equipe, é estar disposto a rever velhos conceitos. Recriar paradigmas e novos modelos mentais. Sem expressar de forma clara, nossos pressupostos, entendendo os demais e construindo não haverá substrato para criar e testar o conhecimento público coletivo, o que nos leva obter o fracasso.
(continua...)

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

by Gerson Sena de Castro
Personal & Professional Coaching

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07,012010
Fonte: imagens da internet
No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2013. Disponível em:
http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
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