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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

292 - 005 – COLABORATIVIDADE A ARTE DE DECOLAR OU NAUFRAGAR – Parte 4

 


Bem-vindo ano novo! Hoje iniciamos o ano de 2023! Desejo a você 365 dias abençoados.

Pesso sua permissão para mais um ato. Dias atrás iniciei uma jornada chamada de Projeto Atitude, que consiste em escrever um texto, por mais singelo que seja, compartilhando aquilo que aprendi. Como nada acontece sozinho, tenho que agradecer as diversas contribuições dos queridos parceiros: @Ronan Gonçalves, Inês Yoneyama, Gilberto Chaves, Fulvius Guelfi, Tamires Cruz e Roberto Lico me serviram de inspiração para falar de colaboratividade.

Em uma reunião com Chaves e Guelfi verificamos que seja o executivo/dono do negócio, seja um líder de grupo e equipes o desafio de fazer com que os grupos se comportem como times de alta produtividade é muito presente. Ainda mais com funcionamento conjunto e colaborativamente é um desafio considerável.

Iniciei falando do fenômeno da “grande renuncia”, depois do espirito da colaboratividade, entendendo que todo cuidado não é pouco e tem seu valor e vale sua atenção, pois um ato pode mudar uma vida de muito valor e relato o acidente da Challenger.

Um fato novo

Nos últimos dias de dezembro, aqui na rua da minha casa ouvir os relatos de Fabiane Carvalhósa. Ao se deparar com um ótimo salário, um ótimo cargo numa renomada consultoria para hotéis de luxo, percebeu não estar vendo sentido no que fazia. Em pleno ápice da pandemia promoveu seu desligamento e entrou num ano sabático. Até ser interrompido pela insistente abordagem das antigas empresas que receberam sua acessória.

A jovem senhora Carvalhósa me reforçou os argumentos que venho utilizando nesses artigos, por meio de uma preciosa constatação: a falta de clareza na definição de objetivos a serem alcançados, o acompanhamento de indicadores e necessidades para o desenvolvimento do planejamento é um grave fator na hora de despertar a colaboração. Depois vou contar um fato que me relatou e deixo o link aqui.

Seus relatos validaram a percepção de Chaves, Guelfi e eu tivemos ao criar um programa de coaching para grupos & equipes, batizado de Persona Líder, com vistas a minimizar a falta de alinhamento entre os objetivos individuais e os da organização, que leva a falta de colaboratividade e solidariedade no grupo.

Nós percebemos que se os integrantes adquirissem esse novo comportamento, o programa estaria proporcionando a solução com o embasamento que os executivos tinham contratado.

Prova disso foram os ganhos que identificaram: Respeito e sensação de dever cumprido, tanto da liderança quanto dos colaboradores; mais colaboratividade entre as equipes, apoio dos pares. Alcance de mais e melhores resultado com menos esforço; com resultados de qualidade e crescimento da qualidade, satisfação e senso de equipe.

Desde a antiguidade, o mundo em que vivemos funciona de forma colaborativa. Quando você toma um cafezinho na padaria, não se dá conta de quanta colaboratividade existe envolvida ali. Imagine se tivesse que pagar meio centavo para cada pessoa que interveio, por mais singela que fosse, até esse néctar chegar em sua xícara. (Por ser um cafecólatra, acho pouco meio centavo, mas vamos lá!)

É extremamente relevante a capacidade como os líderes utilizam os pontos de melhoria do comportamento das pessoas e como isso alavanca para o desenvolvimento. Depois que eu descobri como as práticas da Neuro-Semântica facilitam criar um ambiente de colaboratividade funcional, especialmente a atração e retenção de talentos, compartilhei com Fabiane que me confidenciou como isso teria feito diferença no reinicio de sua jornada. Uma vez que ela sempre para o tema bem como a edificação de um clima organizacional ultrafuncional que desperte um time de alto desempenho.

A razão da Neuro-Semântica abordar sobre colaboratividade é para que você perceba o impacto que o comportamento disfuncional tem nos relacionamentos e, por consequência, na promoção de ambientes de colaboração. Eu me refiro a disfuncionalidade de não se criar um ambiente de colaboratividade.

A orquestra é o exemplo de Colaboratividade 

Co+labor+ação pode ser traduzida como: a ação do trabalho em conjunto que almeja atingir um resultado mais rico e completo para ir além do que qualquer pessoa poderia alcançar isolada. Os seres humanos são criaturas sociáveis e desde muito cedo em nossa história aprendemos a colaborar. Seria desejável que habilidade como colaborar com os outros, naturalmente estivessem arraigadas em nosso DNA. No entanto, isso não acontece assim.

Somos como um diamante bruto, que já é valioso por natureza, mas é após a sua lapidação que ele tem seu valor multiplicado. É possível identificar a extensão do trabalho do lapidador quando se olha de perto o número de facetas lapidadas na joia pronta. Imagine como foi construir uma a uma, que agora brilha esplendorosamente. Assim também é com o trabalho colaborativo. Neste caso as facetas a serem lapidadas são os comportamentos das pessoas da equipe. Esse é o papel do líder, que se junta à equipe ao criar um ambiente de colaboração.

Cada membro do time é uma faceta a ser lapidada, porém, dentro dele existem outras inúmeras facetas que também requerem polimento para serem vistas. Os ingredientes principais no desfrute dos êxitos dessa iniciativa colaborativa está na própria origem da palavra, que atende um objetivo comum. Considere outras numerosas faces da colaboração como confiança, segurança, disposição, flexibilidade, resiliência, relações, foco, distinções, abertura, etc.

Um bom exemplo é a obra sinfônica “O Bolero” (1928), de Maurice Ravel. Ali estão até 40 instrumentos em cinco categorias distintas. Os instrumentos se intercalam entre silêncio e atividade, cuja sensação de mudança é dada pelos efeitos de orquestração e dinâmica, com um crescendo progressivo e uma curta modulação em mi maior próxima ao fim, mas retorna ao dó maior original faltando apenas oito compassos do final.

Por isso, afirmo que o trabalho colaborativo está mais para uma dança entre os parceiros do que uma luta entre adversários. O baile acontece com elementos como música, ritmo, movimentos e etc. A busca pela colaboratividade, no contexto deste artigo, foca em pessoas e como elas se relacionam, sem perder de vista o potencializar os resultados desejados, pois se trata de um negócio financeiro.

Integra diversos elementos.

Adoto a Neuro-Semântica para integração e abertura a se permitir rever paradigmas, pressupostos, a mudar de nível, a aprender e a ensinar, dar e receber, considerando ingredientes como:

· Empregar inteligência, conhecimento, interesse, flexibilidade e objetivos mútuos;

· Uso da multiplicidade - acolher diferenças e variações, de forma conectiva e complementar;

· Sinergia sistêmica, porém, ecológica, com benefícios a todos os envolvidos;

· Objetivação comum e compartilhada de forma consensual e voluntária;

· Abertura e articulação para inovação, criatividade e desconstrução construtiva;

· Maturidade intelectual e emocional, flexível, para despojamento do individualismo;

· Permissão para integrar, compor o grupo e alternar papéis de forma situacional;

· Construir indicadores sólidos, usar de perspicácia para mensurar resultados, reconhecer erros e acertos, acolhê-los e celebrá-los, mantendo agilidade para implementar os ajustes, porém, consciente de que a harmonia não significa ausência de conflitos.

Estou me organizando aqui para compartilhar um pouco mais sobre a Colaboratividade e a capacidade de relacionamento e a clareza da comunicação e alinhamento de expectativas. Se for do seu interesse, amanhã te conto.

 

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

 

by Gerson Sena de Castro

Mastery Meta-Coaching

 

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