Pesquisar este blog

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

290 - 003 – COLABORATIVIDADE A ARTE DE DECOLAR OU NAUFRAGAR – Parte 2


No artigo anterior abordei sobre as principais razões para despertar a colaboratividade e livrar sua empresa de naufragar, a exemplo do que aconteceu com projetos da Sony, Chrysler, Microsoft. Uma grande empresa até suporta uma perda de receita ou uma posição de mercado. Como foi no caso da
Sony foi não conseguiu criar sua versão do iPod/iTunes. Na Chrysler, $35 bilhões. Já a Microsoft, o desenvolvimento de um tablet viável e se antecipar ao grande sucesso da Apple. Tudo pelo simples fato de não haver colaboratividade.

Os RHs são como “Pais ou Mães” no treinamento e desenvolvimento de pessoas, sendo assim, cabe a ele saber sobre colaboração.

Se você que fez a reflexão que sobre sua colaboratividade, na parte 1, certamente, você está bem qualificado para ser provocado aqui.

Case do dia

Emanuel Brant é líder grupos & equipes e sabe da importância de motivar a equipe, entretanto, organizar os passos a serem executados para a conclusão dos objetivos tem sido um desafio que tem consumido muito de seu tempo. Brant gosta do que faz, e muito admirado por seus colegas que o apelidaram de “Tom Cruise”, ou “Missão Impossível”, sempre dedicado, alegre e acessível a qualquer colaborador. Mas isso não impediu de enfrentar os efeitos da Síndrome do Esgotamento Profissional (Burnout)

A síndrome é silenciosa, porém, alerta feito pelo International Stress Management Association (ISMA-BR), diz que o Brasil é o 2º país do mundo com mais casos de Burnout. Em números concretos, a doença atinge 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores, segundo levantou a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Ou seja, 3 em cada 10 trabalhadores sofrem com tal condição, isso sem levar em conta aqueles que estão em situações de risco para desenvolver a doença…

O alarme interno vinha tocando nos últimos meses, até que um episódio o afastou em caráter de emergência. Se o “Missão Impossível” não tivesse um construído fortes relações com seus colegas, toda empresa teria sido drasticamente afetada por sua ausência. Durante sua licença e férias, profissionais de outros departamentos se desdobraram, com empenho, para facilitar seu processo de recuperação, inclusive após seu regresso.

Embora seja um caso bem pontual, é possível os líderes despertarem tal engajamento na empresa. Sendo assim, fazer um favorável alinhamento dos objetivos com todos os envolvidos em cada processo, favorecem o surgimento de: uma equipe coesa com pessoas que trabalham juntas se apoiando e se ajudando; e, facilita ter equipe altamente produtiva.

Para despertar a colaboratividade das pessoas, com quem Brant se interagia, ele buscava o melhor relacionamento entre os membros e gerenciamento de conflitos. Sempre observava as pessoas e reconhecia suas reações apropriadas, com a finalidade de implementar no comportamento trazendo uma sensação de melhor gerenciamento da equipe.

O “Tom Cruise” se assustou com seu surto. Ao retornar à lida ele afirmou, várias vezes, não ter percebido estar avançando a luz laranja de alerta, até que tudo apagou. Todavia, declarou-se muito grato pelas lições nos cursos de Neuro-Semântica, que aprendeu com Dr. L. Michael Hall. “Antes da minha experiência aprendi a treinar minha comunicação assertiva e separar pessoas de seus comportamentos. Depois do ocorrido descobri como me acolher, enfrentar meus ‘dragões’ internos e me empoderar dos melhores estados que me fortalecem. Sou ‘gloriosamente falível’ e tenho limites, que agora ficaram bem mais sinalizados a meio quilometro da borda”.

Qual a definição de “Neuro-Semântica”?

Neuro, que vem de neurologia, refere-se ao corpo, à fisiologia e estados, sejam eles mentais ou emocionais. É através da neurologia que sentimos, experimentamos e compreendemos nossos significados.

A palavra Semântica vem de significados. Nós seres humanos, somos criadores de significados, e através de nosso cérebro somos capazes de criar diversos significados. Uma vez que incorporamos, sentimos estes significados na forma de emoções que geram estados. A Neuro-Semântica explora a estrutura dos significados e como eles nos influenciam. Entendendo esses princípios é possível elevar o nosso nível de interação com as pessoas de forma ainda mais efetiva.

Que reações semânticas que experimentamos em nossas emoções, estados e habilidades refletem os melhores significados? Agora, você já se perguntou se existe uma grande lacuna entre o que você sabe e o que você faz?

O Motivo da Neuro-Semântica Falar de Colaboratividade

Imagine sua sensação ao identificar o clima, nada colaborativo, dentro do centro cirúrgico, nos momentos antecedentes a neurocirurgia de uma pessoa que você ama. Ou até um clima durante o seu procedimento com dois oftalmologistas divergindo nos procedimentos. Certamente a rivalidade, desconfiança, desrespeito e a falta de humildade afetariam até as moléculas da maçaneta das portas.

Brant relatou que aprendeu através da Neuro-Semântica que as organizações são formadas por pessoas e são as pessoas que estabelecem relações. Até porque somos seres relacionais.

Ouvi recentemente em uma palestra que pessoas representam 47% do ativo de uma empresa. Por isso eu acredito ser uma grande mentira aquela anedota de que “as empresas do futuro terão três funcionários: uma máquina, um vigia para cuidar da máquina e um cachorro para não deixar o vigia mexer da máquina”. Sem gente não há futuro, nem mesmo presente, muito menos equipe ou time de alta performance.

Pessoas mais felizes e realizadas em produzir o fazem com propósito. A insatisfação desse elemento ou a falta de propósito também é apontada como um grande fator do fenômeno da grande renuncia”, que abordei no artigo anterior.

Uma vez que as pessoas estabelecem relações, considero a diversidade, a grandeza e a pluralidade dessas relações que constituem tema para as mais diversas intervenções organizacionais.

Estudar Neuro-Semântica a respeito de relações, que interligam pessoas a se ajudarem a trabalhar em harmonia, especialmente para promover um ambiente de colaboração em equipe, geram resultados muito elevados, pois, juntas produzem mais e melhor do que se estivessem sozinhas ou separadas.

Entretanto, existem comportamentos com sérias características disfuncionais que afetam diretamente a colaboratividade. Essas disfuncionalidades seriam derivadas do estilo ou forma de agir que não contribui para o surgimento de um time, que promova crescimento nos resultados financeiros. Interferência essa que gera dispersão, distorções, ruídos, etc. que afetam até o clima organizacional, uma vez que foi instalado o caos interno de um contra o outro e todos contra todos.

Estamos falando de colaboração e sinalizo que estou aberto para saber o quanto esse assunto te interessa. Meu compromisso é preparar o próximo e contribuir um pouco mais com você.

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

 

by Gerson Sena de Castro

Mastery Meta-Coaching

 

#GersonSena #MetaCoachGersonSena #MichaelHall #MentorGerSonsena

#CulturaOrganizacional #CoachingDeNegócios #GrandeRenuncia #NeuroSemântica

#rhbrasil #rh #cfgSoluçõesCorporativas #DecolarouNaufragar

#ColaborarEficazmente #MapadasEmpresas #Sony #Chrysler #Microsoft

#treinamento&desenvolvimento #ClimaOrganizacional