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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

0236–E A CONTA DA FACULDADE, QUEM PAGA?

 

Graduação_H_vs._MA matéria foi publicada em setembro de 2009[1] , mas o fato ainda é atual, pois mostra o quanto à formação universitária faz diferença na renda profissional.

Uma pesquisa realizada pela OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development -Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) diz que um homem americano pode ganhar 370 mil dólares a mais que um não graduado. Sendo ainda que, as mulheres ganham 141 mil dólares a menos que os homens, mais fica com 229 mil a mais se comparada a uma americana sem formação.

Uma outra pesquisa apontou que o aumento da escolaridade é responsável por metade do crescimento do PIB nos países da OCDE nos últimos 50 anos. Cada ano extra de educação da população leva a um aumento médio de cerca de 9% do PIB per capita, diz o relatório[2]. Concluímos facilmente como países em desenvolvimento podem aumentar sua riqueza.

Em 11-08-13, uma reportagem me chamou atenção. Ela me apresentou a geração nem-nem em franca expansão no Brasil[3]. São os nem trabalham, nem estudam. São 145 mil jovens entre 16 e 24 anos, 26,6%. Também tem os nem-nem-nem – e nem estão procurando emprego, 14,7% da população pesquisada.

Por outro lado Rafael me fez algumas revelações. Ele é um jovem policial, que dividia comigo mesma escala de limpeza de nossa comunidade e se manifestou perplexo com o numero de jovens que ficavam nos bares próximos à universidade, durante o período de aula. O campus fica dentro da área de seu patrulhamento e os estudantes lotam as mesas e causadas, no entanto seus carros bem parados em filas duplas ou triplas no meio da rua, enquanto aula corre solta do outro lado da rua.

Tudo bem que eles estão gerando e girando a economia dos botecos vizinhos, mas a que preço?

Quem é da área de economia poderia me ajudar melhor, mas vamos lá. Na macroeconomia: Quanto recurso seria necessário para que um cidadão chegue a matricular-se na faculdade e isso não é tudo, tem ainda o sair de lá formado. Agora na microeconomia: Qual o custo diário para uma pessoa cruzar áreas de São Paulo, deixando muita gente e coisa de fora, só para chegar à faculdade, que tem mensalidade e tudo, mas registrar presença só lá no barzinho? Acrescente agora o custo do carro, da multa e do transtorno no transito do entorno e para quem trabalhou o dia todo, voltou pra casa almejando descanso e agora tem que chamar a polícia para por ordem na zorra (fato gerador da multa).

Se este profissional chegar a concluir seus estudos, certamente não conseguirá disputar a vaga de manobrista na área VIP do shopping. Por outro lado, nem afetará sua geração de renda visto que seus valores não estão alinhados com seus objetivos e ações. Em coaching nos dizemos que: “não há congruência”, quanto mais haveria se comparado com um mercado cada vez mais exigente.

Para fechar meus argumentos fiquei sabendo que a Embraer não conseguia encontrar engenheiros e teve que importá-los da Índia – como o IMPE com os meteorologistas.

Sem conhecimento, não geramos tecnologia, sem pessoas que se empenhem não geramos conhecimento e nem riqueza própria ou nacional.

Tenha uma semana abençoada!
Pense nisso: Para vencer é preciso ter fé...!

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

by Gerson Sena de Castro
Personal & Professional Coaching

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Fonte: imagens da internet.

[1] http://www.economist.com/node/14397902?story_id=14397902&source=features_box_main – acessado em 03-06-2012.                       

[2]http://www.oecd.org/document/29/0,3746,en_21571361_44315115_50400285_1_1_1_1,00.html – acessado em 03-06-2012.

[3] http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2013/08/11/geracao-nem-nem-cresce-no-brasil-e-no-recife--93157.php– acessado em 11-08-2013.
No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2013. Disponível em:
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