Você já mediu seu nível de felicidade? O quanto um cadeirante pode ser feliz em sua cadeira? Pois bem, no ultimo 25 de junho, 60 pessoas reunidas no SENAC participaram de um charmoso e agradável World Café. Organizado pela Rede Social de Guaratinguetá, liderados pela Vera Guio e expoentes da comunidade local, interagiram em torno do tema “mercado de trabalho para portadores de deficiência física”. Dr. Júlio Henrique e a psicóloga Kátia, ambos do ILA, abordaram questões legais sobre cotas de portadores de deficiência que as empresas são obrigadas a contratar. Já Luiz Eduardo vindo especialmente de São Paulo, deu seu depoimento, de sua cadeira de rodas, e contagiou a todos com sua alegria de viver. Ver um cadeirante dizer que não trocaria sua vida pelo corpo de nenhum dos presentes levou todos a uma reflexão do quanto praticamos a gratidão pelo que somos e temos.
Ninguém deixou de notar a intensidade da montanha russa emocional em seus relatos. Literalmente o auditório foi das lágrimas as gargalhadas em diversos momentos.
Foi o seu primeiro dia de aula numa escola pública, quando mal tinha concluído a segunda linha, já ouvia o último sinal, que o fez confessar sua incapacidade de escrever e prestar atenção, devido aos problemas de sua doença. No andar trôpego com suas muletas, chamou atenção ao entrar na sala no segundo dia e sob o olhar maciço da classe, um dos colegas o interceptou dizendo que anotaria o conteúdo da matéria no seu caderno, enquanto ele prestava atenção na aula. Sentaram na frente, o colega prestativo inicia o registro por algumas linhas. Minutos depois passa seu caderno para o aluno sentado atrás, e assim sucessivamente o caderno correu de mão em mão naquela sala, cada um retomando onde parou o anterior. A solidariedade coletiva foi despertada pela dificuldade individual de um aluno. Em plena década de 70 vejo Luiz Eduardo fazer mais pelos colegas adolescentes do que a sala inteira por ele. É esse tipo de lição que só se aprende vivendo.
O Dr. Merlin Carothers, capelão do exercito americano, registrou em livro sua conversa com Deus. O Criador lhe pergunta se Merlin era capaz de Lhe agradecer por acordar sozinho, sentar-se e levantar-se da cama sem ajuda e ir ao banheiro para fazer sua higiene, o que ele confirma que sim.
Em seguida, Deus indaga qual era o motivo então, de tanto murmúrio ao acordar pela manhã. Se Merlin desejasse, o Supremo poderia dar-lhe uma semana na cama para ele descobrir o valor de fazer essas coisas sem reclamação.
Uso o coaching como facilitador para se aquilatar o real valor de pessoas e coisas, antes mesmo de perdê-las. Podemos ter uma consciência mais ativa se desenvolvermos um espírito de gratidão, cujo ingrediente principal é humildade e valorizar o que realmente é importante. Cada ser humano tem um propósito, pelo qual veio a existir, e o cumprimos em forma de missão, que é pessoal e intransferível. Um dos indicativos de propósito são os sonhos e desejos que ardem no mais íntimo de nosso ser. Se não quiser ter uma gastrite ou viver frustrado realize seu sonho. Você é muito mais que alimento para as larvas e matos o do cemitério. Seja ousado, viva uma vida que valha a pena!
MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!
Um forte abraço,
SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE
by Gerson Sena de Castro
Personal & Professional Coaching
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: gerson.sena.de.casto
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Fonte: imagens da internet. artigo publicado na Revista Sinal Verde, ano 5, p.62, Ed. 56, Julho/Agosto, 2013.
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