
Tanto em português, como em francês (travailler), assim como no italiano (travagliare) e no espanhol (trabajo) a palavra trabalho tem sua origem no latim (vulgar) Tripalium ("tri" (três) e "palus" (pau) - literalmente, "três paus") um instrumento romano de tortura, uma espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão na forma de uma pirâmide, no qual os escravos eram supliciados. – Lembrando que todo o mundo euro-ocidental e americano realizaram colonização e acumulo de riquezas com o trabalho escravagista -. Por isso não me admiro que muitos encarem o trabalho como uma sentença ao invés de contemplarem oportunidades mil.
Quando encaramos o trabalho como sacrifício, sentença condenatória, etc, pouca motivação desperta em nosso interior. É possível encarar o trabalho como atividade passível de dar prazer. No latim clássico a palavra trabalho tem o sentido de “labor”, com significado de obra. O grande reformador João Calvino (século XVI) já interpretava o trabalho não como castigo, mas como continuação da obra divina. Oportunidade que o homem tem de cumprir uma missão atribuída a ele pelo Criador, inclusive de onde a pessoa pode retirar seu próprio sustento. Dessa influência resultou o capitalismo onde é possível mensurar economicamente o valor das coisas.
Com isso a pergunta que não quer calar: - Como obter prazer no trabalho? - Como conciliar satisfação com ganhos? - O que é mais importante estar satisfeito o ser bem remunerado? Essas e outras perguntas povoam a mente de qualquer um.
Em 1999 a obra “A Descoberta do Fluxo” de Csikzsentmihalyi aponta a Teoria do Fluxo. Segundo o autor toda pessoa em algum momento na vida vai experimentar o estado de fluxo, o que ocorre quando se envolver em alguma atividade que considere prazerosa, por estar totalmente imersa no que ele(a) está fazendo, muito embora ocorra esforço para realização de uma ação este não é sentido inicialmente, muito pelo contrário, até a percepção de espaço/tempo desaparece, “o tempo voa” e a satisfação é do mais alto nível.
O Prof.. Mário Sérgio Cortela em seu livro “Qual a tua obra?” (Vozes, 2007), aborda o assunto trabalho afirmando a necessidade de substituir o conceito de castigo pelo sentido dado pelos gregos, poiesis, traduzindo, obra. Para se fazer O que gosta é importante descobrir DO que se gosta e estar preparado para realizá-lo. Isso é o que proporciona a permanência no posto e até o encorajamento para aceitar desafios de atingir o máximo da carreira. Seneca já escrevera: "Nenhum vento é favorável para quem não sabe para onde vai". Se trabalhar é uma dádiva, fazer o que se gosta é desfrutar, humanamente, da mesma satisfação experimentada pelo Criador ao ver que tudo o que havia feito era bom. Sentir satisfação no que se faz eu entendo muito bem, principalmente quando tenho oportunidade de encontrar um participante no programa de coaching extremamente comprometido com seus sonhos e desejos. O desejo é latente (literalmente) e até sua pulsação aumenta, muda postura, tom de voz, brilho nos olhos entre outras manifestações vividas de realização e conquista. Isto é possível para qualquer um principalmente no coaching.
Se desejar saber mais entre em contato pelo e-mail ou pelo Skype. “Mostre o seu melhor. Faça COACHING”.
Boa semana!
Pense nisso: Para vencer é preciso ter fé...!
Um forte abraço,
.
8,08090
Fonte: imagens da internet
No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2011. Disponível em: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
Se você souber informar a "autoria desconhecida" de texto ou citação farei a devida correção.
Sou grato por informar quando extraído qualquer informação desta página. Autorizo utilização dos artigos na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com/