0223 – COACHING & PROVOCAÇÕES

 

O trabalho de Coaching sempre é muito dinâmico, o que exige um grau de abertura para o imprevisto e interações. Na verdade provocá-las é parte do processo.

Quero relatar uma experiência vivenciada no retorno às aulas do segundo semestre de 2011, quando apliquei uma dinâmica com os alunos do quinto módulo de Administração do curso EAD, dos quais tive o privilégio de ser monitor.

No encontro, formamos um “roda”, mais para ovalada do que para redonda, com a finalidade de nos conhecermos melhor, já que metade da turma era nova em decorrência da promoção seriada modular. Semestre novo turma nova, época de novos desafios e oportunidades.

O encontro foi extraordinário! Bom momento de compartilhado!

O processo de coaching apresenta sólidos fundamentos teóricos e proporciona o desenvolvimento de uma conversa focada e frutífera. Neste momento podemos pinçar e identificar elementos potencializadores que outrora estavam ocultos. Por conta disso, cada sessão se torna ímpar e singularmente marcante. Foi com base na metodologia que conduzi o provocante bate papo.

A medida que o Grupo (17 ao todo) interagia estimulada os restantes, de forma à permitir a contribuição de todos os presentes. Em dinâmica de grupo intensão é certa, mas o resultado é completamente imprevisível, porém a experiência acabou por se tornar extraordinariamente satisfatório. Particularmente fiquei bem impactado, razão pela qual resolvi compartilhar meu registro com os leitores do blog.

Lição de casa, lição de vida.
Ao relatarem suas experiências, vivências, acontecimentos, sonhos e projetos logo foi possível identificar semelhanças nas lutas pessoais com o colega ao lado. A superação de um, se transformou na motivação do outro. A luta doméstica de um indivíduo despertou o aprendizado do grupo, que agora não é mais uma massa amorfa, mas a união de personalidades distintas e agora significativas.

Seguem algumas pérolas extraídas da fecunda reflexão daqueles Sábios Alunos, abordando sobre sucesso & fracasso:

Alessandra – Sucesso: acredite em você.
Ana Paula – Sucesso: persistir. Fracasso: desistir.
Bruno – Sucesso: duvido que vai dar errado. Fracasso: não tentar
Claudio – Sucesso: disciplina. Fracasso: indisciplina
Ellem – Sucesso: acreditar no que você pode.
José Luiz – Sucesso: exercer aquilo que gosto. Fracasso: persistir no erro.
Laurindo – Sucesso: persistência. Fracasso: medo e insegurança.
Marcela – Sucesso: Faça agora. Fracasso: depois eu faço.
Tatiane – Sucesso: primeiro tente e depois verifique, se deu certo ou não tire suas conclusões.

O que mais ressalto do encontro, é o fato do quanto vale a pena estarmos com pessoas extraordinárias. Mas enquanto não estamos consciente do bem que promovemos não consigo reconhecer o valor que tenho para quem está nas proximidades.

Pense nisso: Para vencer é preciso ter fé...!

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

by Gerson Sena de Castro
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Fonte: imagens da internet. Bonder, Nilton – Código Penal Celeste: RJ, Elsevier, 2004.
No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2013. Disponível em: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
Se você souber informar a "autoria desconhecida" de texto ou citação farei a devida correção.
Sou grato por informar quando extraído qualquer informação desta página. Autorizo utilização dos artigos na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com/

0010 – HOMENAGEM – HENRY FORD

 

A exatos 150 anos, em 30-07-1863, nascia em Dearborn, Michigan, o grande visionário da indústria moderna, o senhor Henry Ford. Filho de um imigrante irlandês, com a filha de imigrantes belgas, viveu profícuos 83 anos, vindo a falecer em 7-04-1947.

Como empreendedor, aplicou a montagem em série de forma a produzir, em massa, automóveis na Ford Motor Company, fundada aos 40 anos de idade. Mas como empresário inaugurou um novo conceito industrial marcando um nova era.

Com objetivo de construir carros  em menos tempo e a um menor custo, iniciando e acabando cada unidade com 98 minutos. Sua existência foi tão significativa, que suas ideias fizeram dele um substantivo nos dicionários, dada sua ousadia.

O “fordismo” é descrito como: Conjunto de técnicas de produção industrial em que todo o processo é planejado, os recursos de produção estão previamente disponíveis e cada operação é aprimorada para melhorar a execução final em linha de produção em série.

Ford não somente revolucionou a indústria automobilística em geral, mas ainda a aeronáutica, os transportes e em especial a indústria norte-americanos. Foi também um inventor prolífico, registrando 161 patentes em seu nome.

Olha que nem tudo era céu de brigadeiro, ou, no caso dele, estrada asfaltada. Com 28.000 dólares e outros 11 investidores deram início a Ford Company, em 1903, com um capital de US$150 000 (em valores da época). E como é o “olho do dono que engorda o gado”, mais tarde adquiriu todas as ações e se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo.

Nas sagradas escrituras lemos, no livro do profeta Zacarias (cap.4, v 10), o alerta de D’us para não se desprezar os pequenos começos. Certamente alguns não acreditariam que um jovem garoto da fazenda se transformaria em divisor da era industrial. Pois foi “brincando” com as máquinas do pai e “odiando” o trabalho pesado que o jovem Henry buscou meios de facilitar a lida agrícola.

Muitos não acreditaram nele, tanto que as duas primeiras empresas não deram certo. Em uma delas seus sócios discordavam de suas ideias revolucionárias. Mas Ford se manteve firme e foi além, mesmo depois de duas iniciativas frustradas.

Os conceitos de Henry Ford modificaram todo o pensamento desde sua época, até os dias atuais, verdadeiro legado revolucionário. Foi através delas que se desenvolveu a mecanização do trabalho, produção seriada em massa, padronização do maquinário e equipamentos. Ford também criou a franquia de concessionárias, bem como a rede de autorizadas, foi o primeiro patrocinador da corrida de Indianapolis e criou um sólido sistema de publicidade para garantir que cada jornal transmitisse notícias e anúncios sobre o novo produto.

Como nem tudo é máquina, foi o pioneiro em promover a retenção dos melhores talentos profissionais pela valorização da mão de obra, pagando os melhores salários que impulsionaram a economia americana.

Por outro lado houve consequência da forte segregação do trabalho manual em relação ao trabalho braçal - o operário não precisava pensar apenas como fazer seu trabalho, mas efetuá-lo com o mínimo de movimentação possível. O tratamento dispensando aos trabalhadores, ao melhorar o salário, seguia outro princípio seu, segundo Ford, ao mesmo tempo em que, pelo pagamento de um salário substancial para aqueles que trabalhavam com a produção e a distribuição, ocorria o aumento de poder de compra proporcionalmente, criando um movimento econômico cíclico. É um brilhante exemplo de visão sistêmica, mesmo antes de Peter Senge escrever a “A V Disciplina”.

Ele também implementou a política de metas, ao afirmar que “X” carros deveriam ser produzidos em “Y” dias, o que proporcionou significativa redução de custos de produção, do produto e a consequente venda de 15 milhões de unidades de seu modelo “T” (ao lado) ao longo de 45 anos.

Ford possuía valores pessoais elevados, inclusive sabia o significado do dinheiro, ele dizia que "o dinheiro é a coisa mais inútil do mundo; não estou interessado nele, mas sim no que posso fazer pelo mundo com ele", é por isto que a história registrou seus feitos.

Onde estão nossos Fords da atualidade? Lamentavelmente alguns jazem nas bocas de crak, carreiras de coca, ou nas covas rasas em terrenos baldios. O sonho de Ford alimentava seu propósito, que motivava suas atitudes. Ele dizia, “se você acredita que pode, ou se acredita que não pode, de qualquer forma você tem razão”.

Um registro importante, Ford era um homem temente a D’us e ativo membro de uma comunidade episcopal. Serviu a ponto de estar disponível para ser um instrumento aos homens.

Sucesso para todos! Basta acreditar e fazer.

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

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COMEMORANDO 7011 EM 29-07-2013 – 21:20:30

0222 - DESENVOLVENDO TEMA $OBRE O TEMPO

O dicionário apresenta a definição do verbete tempo como: Medida de duração dos seres, de uma época, um lapso de tempo futuro ou passado; é época determinada em que ocorreu um fato ou uma personagem; também é ocasião própria para um determinado ato; ensejo, conjuntura, oportunidade, etc..

Para compartilhar estas postagens, é necessário reunir alguns conhecimentos e disponibilizar um tempo para organizar as ideias. Tenho prazer em fazê-lo e um objetivo em mente.

Em meus atendimentos como Coach sempre ouço o cliente reclamando, “não tenho tempo”, ou “preciso de mais horas no meu dia”. Será que são verdadeiras tais afirmações? Tenho minhas dúvidas... 

Em vários atendimentos de coaching deparo com tais queixas e desculpas envolvendo o tempo, algumas são justas, outras vergonhosas, mas na maioria das vezes uma recorrência que me leva a concluir: pura má administração do tempo.
Não me recordo onde, mas ouvi falar de pesquisa que diz que 1/3 do tempo é usado em coisas importantes e o restante é empregado com urgência e circunstância. 

Pesquisando como usamos errado o tempo encontrei uma postagem com dados interessantes sobre o tema. Tomo a liberdade de compartilhar o raciocínio e a contabilidade que me alertou e inspirou.
Para dar uma real noção do valor do tempo, resolvi fazer umas contas. Matemática não é meu forte,  mas vamos lá. Agora, imaginem jogando pelo ralo R$ 1.766,26 de segunda a sábado. É uma bagatela, mas é quanto vale o tempo gasto para assistir um jornal e uma novela durante um ano (R$ 4,70/dia).  

Uma novela dura em média 30 minutos para adolescentes, 55 minutos as intermediárias e 1h10min a das 21 horas. O Jornal Nacional tem 40 minutos, os demais horários 30 minutos. 

Vamos aos números:
Considerando: 365 dias do ano - 52 sábados = 313 dias e - 52 domingos = 261 dias úteis. 1 dia = 24 horas = 1440 minutos.
Em 2013 o salário mínimo é de R$ 678,00 (correspondem à R$ 3,08 reais por hora e R$ 22,60 por dia de trabalho). 

Se temos 110 minutos (1 jornal + 1 novela, só) por dia x 313 dias (365-52 domingos) teremos 34.430 minutos ÷ 1.440 = 24 dias inteiros.

PROGRAMA	Duração	Minutos/Ano	Dia/Ano	Perda/Ano
Novela adolescente	30 min.	9.390	7	R$     481,71
Novela 19hs	55 min.	17.215	12	R$     883,13
Outros Jornais	30 min.	9.390	7	R$     481,71
Novela 21hs	70 min.	21.910	15	R$  1.123,98
Jornal Nacional	40 min.	12.520	9	R$     642,28
Novela + JN	110 min.	34.430	24	R$  1.766,26

Quadro: Valor monetário do tempo que telespectador perde ao assistir um programa televisivo em salário mínimo ao ano, de segunda a sábado.

Um trabalhador passa 480 minutos/dia no trabalho, ganhando R$ 22,60 ao dia (R$ 3,08/h). Se compararmos com o tempo gasto com TV, em um ano seria equivalente a R$ 1.766,26 só para assistir jornal e novela. 

Com 15 anos da prática uma pessoa teria dedicado 365 dias de 24hs,  ininterruptamente, assistindo novela, a um custo equivalente de 40 salários mínimos (R$ 26.963,28). 

Seja novela, internet, telefone, fofoca, avalie como está empregando seu tempo. Verifique como está gerindo suas atividades, já que decisões geram resultados. E se pergunte: Isto é importante para mim? Por qual razão estou nesta correria toda? O que posso fazer para melhorar meus resultados sem viver numa correria louca? 

Veja outra coisa. Existe um custo real para cada hora de funcionamento de lâmpadas e equipamentos, telefone etc., que somada a cada hora que você passou naquela atividade podemos estimar o quanto de riqueza é desperdiçada. A conta também vale se for paga pelo patrão que contratou 8 hora de seu dia, com 100% de exclusividade.
Qual o custo acumulado daquilo que você faz repetidamente? O quanto isso lhe gera de resultado e satisfação? O que pode ser feito para melhorar a satisfação sem obter o efeito prejudicial? 

Se precisar de ajuda fale comigo. Mas só ligue se estiver comprometido, pois estou à disposição só daqueles que verdadeiramente desejam melhorar a gestão do tempo de sucesso.

O homem que sofre antes de ser necessário sofre mais que o necessário.

Séneca

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0221 - SÉRIE –10 MANDAMENTOS E AS ORGANIZAÇÕES: ‘NÃO USAR O NOME DE DEUS EM VÃO’

 

Na gênese de cada obra seguiu a especificação da finalidade para se evitar o desvio de propósito e consequentemente, sua inutilidade. O Supremo, Criador de todas as coisas, abomina o desperdício, a falta de propósito, ou desvio de finalidade. Razão pela qual Ele ordenou que ao homem nunca praticarem tais coisas, sendo como máxima do princípio a criatura nunca usar o nome d’Ele em vão. O Senhor dos senhores, e Rei dos reis tem por abominação a ausência de valor e se algo assume esta posição fatalmente será desprezada, pois d’Ele emana a essência do que é mais precioso e o “sem valor” é o contraditório ao Divino.

Dentro do Decálogo tomar o nome de Iavé (D’us) em vão, é desconsiderar sua qualidade de Supremo. Em uma organização, desconsiderar a qualidade das coisas é desvalorizar os recursos disponíveis para multiplicação, sendo este o segundo sinal de desperdício.

A utilização impropria ou imotivada do nome de D’us – ou da Trindade, Elohim –, é como praticar blasfêmia ou injúria. Tal ação é como ofender o valor contido no nome. E não é bobagem, pois quem age assim, revela desconsiderar o valor do sagrado. Se agem assim para com Ele quanto mais no tocante os materiais e recursos disponíveis. E quem desconstrói a razão de sua existência se assemelha a um construtor as avessas.

É comum aos pais recomendarem às filhas que observe como o candidato a marido trata a própria mãe, pois ele não tratará melhor a esposa depois de anos de convivência. É claro, há exceções, geralmente para pior! Alguns desastres poderiam ser evitados se ampliássemos nosso campo de visão, se atentássemos para algumas pistas deixadas pelo caminho, mas estamos ocupados demais para aplicarmos a diligência, outra virtude.

A lição que podemos tirar deste mandamento:
a- qualquer colaborador deve respeitar a hierarquia da organização, não levantando contra aqueles que foram instituídos sobre ele. Serve de alerta contra rebelião. Nunca se rebele contra a hierarquia;

b- quanto aos recursos, tudo o que vier as mãos para fazer, saiba que isso tem um valor para alguém. Nunca desperdice;

c- saiba que o D’us dos deuses conhece todas as coisas, por esta razão a mentira, o engano e a infidelidade são abomináveis bem como são obras de um espírito inferior, e este nunca terá comunhão com o Criador. Portanto nunca seja infiel;

d- tudo tem uma finalidade, descubra o propósito de casa uma. Nunca desvirtue a finalidade das coisas;

e- cada coisa tem seu valor. Nunca despreze sem conhecer o fundamento daquilo;

f- o comportamento é sistemático, se praticamos aquilo que pensamos, facilmente replicamos em outras áreas.

As organizações lutam ardorosamente pelo lucro. Por esta razão elas existem. Pela mesma razão contam com seu conhecimento e lhe pagam por isso. Se quiser manter seu emprego nunca desconheça estes princípios. Se quiser ser promovido, pratique-os com empenho e seja eficaz

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0220 - SÉRIE –10 MANDAMENTOS E AS ORGANIZAÇÕES: ‘AMAR A D’US SOBRE TODAS AS COISAS’

 

Porque a harmonia de uma orquestra nos chama tanto atenção? Cada instrumento é um sistema independente, mas a conjunção deles nos permite observar a sutileza de um flautim e da sineta, ou a pujança dos surdos e dos metais. Cada instrumentista é livre para fazer o que quiser, mas são as pequenas marcas da folha pautada e da batuta na mão do maestro, que coloca disciplina e faz arrebatar atenção do homem mais simples.

Os Dez Mandamentos é o nome dado ao conjunto de leis que, segundo a Bíblia, foram originalmente escritos pelo D’us YHWH (Iavé) em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés (as Tábuas da Lei), conforme narrado no livro de Êxodo (20:2-17).

Como o Decálogo, D’us pretendia estabelecer um acordo de convivência dentro de uma nova aliança que Ele estava propondo ao povo hebreu, recém liberto da escravidão egípcia. Hoje, é amplamente conhecido pela humanidade e largamente difundido mundo a fora. Essas regras seriam uma base mínima e fundamental para uma relação de convivência harmoniosa entre o Supremo e seus fiéis.

Bem, o Supremo nos inspira adaptar essas regras nas organizações. E não seria por menos, se dá certo no negocio d’Ele, imagine-o entre os mortais. A julgar pelo seu artigo primeiro: “Amar a Deus sobre todas as coisas”; a inspiração é bem fecunda.

Mas o que podemos aprender com eles e o que podemos adaptar nas organizações mais céticas? Muitas coisas, só basta abertura para tanto! Não há necessidade do leitor professar uma confissão religiosa para colocar esses 10 artigos em prática, seu benéfico será o mesmo. Qualquer indouto entende o princípio da lei da gravidade sem nunca ter estudado física quântica.

O Criador de todas as coisas inicia o Decálogo com o mais nobre dos sentimentos, o amor. Este é um sentimento que induz a aproximação, a proteger e conservar a pessoa pela qual se sente afeição. Está presente quando nutrimos forte afinidade, intensa atração, ligação afetiva e estima por alguém. Isso só bastaria, para um ano inteiro de postagem.

O amor é o mais nobre dos sentimentos e a pessoa que consegue praticá-lo em sua essência já se adiantou e muito, dentro de sua escala evolutiva individual, em alto grau. Ao amar um Ser Supremo, estabelecemos e ampliamos a escala de valores extraordinariamente, pois conseguimos replicar às outras obras da criação. 

Mas, o que amor tem a ver empresas? Este sentimento pode perfeitamente ser aproveitada em qualquer organização. Afinal, a pessoa que ama respeita valores, a organização, a ordem, a hierarquia de superiores e subordinados, e se respeita também. Respeita tanto os conhecidos quanto os desconhecidos, os clientes, os fornecedores, quanto os consumidores, indo do meio ambiente aos governos.

A empresa é uma forma de disciplinar o ajuntamento de pessoas. Nelas poderemos exercer dons, habilidades e competências de forma organizada e visando um fim proveitoso. Quando amo respeito os recursos confiados a mim, pela organização, ou em mim, pelo Criador, refletindo de forma sistêmica e harmoniosa como numa orquestra.

Estamos vivendo numa época de crises de valores, razão d’eu recomendar aos recrutadores, checarem se o candidato tem esse critério, visto que o candidato não deixará de checar se a organização ignora esses princípios. Afinal, o processo de seleção não é só da empresa, pois ninguém quer se agregar a uma organização que fere princípios basilares, inclusive contra ele próprio. Um empreendimento não se faz sozinho. É a conjunção de recursos financeiros, pessoas e técnicas que favorecem o embrião do sucesso.

Não seja somente um conhecedor do Decálogo, mas sim um praticante – Deixa D’us te usar!

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0219 - SÉRIE – 10 MANDAMENTOS E AS ORGANIZAÇÕES: ‘NÃO TERÁS OUTROS DEUSES ALÉM DE MIM’

 

Estatísticas mostram que   a vida de uma grande empresa gira em torno de 40 anos, mas nosso SEBRAE apresenta estudos que 71% das empresas fecham as portas em até cinco anos. Qual a razão da baixa longevidade? Falta de capacidade administrativa!

O Supremo entregou os mandamentos aos homens com a finalidade de facilitar a vida humana na terra, sendo útil para orientações de convivência uns com os outros, e todos com o Criador. Do contrário, o caos que pairava antes da criação de tudo, voltaria a existir em um mundo, cuja nossa natureza humana não mais o suportaria, o que comprometeria a sobrevivência do gênero humano.

Gostei de ouvir certa vez que nascemos em um jardim e que jardim é um lugar organizado, ao passo que uma floresta - embora tenha sua organização - não segue o mesmo padrão. O Criador gosta de tudo com decência e ordem.

O Criador manifestou um tipo de sentimento, que entre nós, comumente o denominamos de "ciúmes". Iavé queria exclusividade da relação com a criatura. Ele sempre buscou com empenho fidelizar o cliente, sendo fornecedor exclusivo de todo suprimento que o homem pudesse necessitar. D’us tinha o domínio da relação, uma vez que era Ele o idealizador e detentor majoritário/exclusivo do Copyright.

A antítese do mandamento, título desta postagem, seria a criatura construir outro deus, para substituir o Criador. Quando isto ocorre no casamento chamamos de traição; no comércio, infidelidade; mas aqui vamos chamar de idolatria, a saber, neste caso: construção de ídolos próprio pelas próprias mãos do homem.

Esses novos ídolos foram construídos num tipo de imitação bem falsificada e com matéria prima inferior (talvez contaminada com metais pesados e tóxicos), sem a menor garantia de eficácia, e flagrante desrespeito aos direitos autorais anteriores, aos princípios da verdade e ainda é uma afronta a legalidade e a retidão. É o que caracteriza uma mentira e esta subverte a ordem natural das coisas, corrompe a verdade, ilude, induz ao erro e engana.

Agora, o homem com o Copyright próprio criava um novo padrão, e com seu modelo passou a ter independência para adorar a quem bem entendesse, da forma e hora que lhe conviesse. Surgia a primeira joint venture com então desempregado e despejado, senhor Lúcifer.

Uma organização para prosperar precisa estar embasada em fundamentos sólidos, sadios e verdadeiros. Para crescer, necessita defender ardorosamente valores éticos, legais e morais, sob pena de sucumbir frente a corrosão de uma estrutura frágil, infiel e injusta.

Os 10 mandamentos não só ensina uma organização a ganhar dinheiro, como também permanecer ganhando e ser um sucesso ao longo de sua existência. O princípio contido nas ordenanças é como a luz de um farol para uma embarcação carregada de tesouros que navega em perigosas encostas numa noite escura tomada pela neblina.

Ao tratarmos de questões comportamentais em Coaching é pertinente uma abordagem de valores que estruturam os fundamentos de uma pessoa, sem os quais, nada que fará, conseguirá prosperar, pois pode-se construir uma casa sobre um banco de areia, ou navegar de olhos vendados ignorando o território, porém nunca se afastar dos riscos.

Fieis são as instruções para não naufragar nas encostas pedregosas.

 

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xxi,oiv,oxi

Glossário:

Aulete

idolatria: Adoração de ídolos. Ato de prestar culto divino a criaturas. Amor cego, paixão exagerada.

[F.: Do lat. tard. idololatria,ae, deriv. gr. eidololatreía,as. Hom./Par.: idiolatria (sf.).]

ídolo:  Figura, estátua ou imagem representativa de alguma divindade e adorada como tal.:

[F.: Do lat. idolum,i, deriv. do gr. eídolon,ou]

0218 - SÉRIE – 10 MANDAMENTOS E AS ORGANIZAÇÕES: ‘NÃO MATARÁS’

 

Procuro anunciar tão logo o cliente entra na sala: tem "não" que mata, a tarefa é descobrir qual deles o está necrosando!

Muitos conhecem a ordenança “não matarás”, o oitavo de um dos 10 mandamentos das Sagradas Escrituras, mas o interpreta literalmente como mera cautela para não praticar o homicídio direto, ou seja, retirar a vida de alguém. Mas e quanto aos outros tipos de homicídios?

Quando ouvi pela primeira vez do Dr. Myles Munroe, que o lugar mais rico da terra está presente em qualquer cidade e tratava-se do cemitério, fiquei estarrecido! Ele justifica: Lá, estão enterrados livros, sonhos, projetos, planos, belas composições, criações, artes e invenções que nunca vieram à existência, pois seus detentores não ousaram crer, aceitar e fazê-las acontecer.

Eles mataram o poder de criação e realização extinguindo a força da idealização. Aniquilaram o desenvolvimento, silenciaram o poder da concretização que existe em cada pessoa na face da terra.
Todos nós somos dotados de uma capacidade interna para realização, independente das circunstancias que nos cercam. A condição atual de uma pessoa é tão relevante quanto a cor dos olhos, o estilo dos cabelos ou a falta deles. Isto significa que desculpas esfarrapadas com este fundamento é tão útil quando uma nota de 100 dólares incinerada.

Tem gente matando os próprios sonhos, o que já é muito grave! Mas pior ainda, tem gente matando os sonhos alheios, o que é mais grave ! Quando o Mestre dos mestres repete “não matarás”, Ele estava ampliando ainda mais o conceito de criação, estava mesmo querendo reforçar outro mandamento “crescei e multiplicai”. 

Nas organizações de hoje, deve-se aplicar além da ação positiva concreta por meio do mandamento, ser produtivo mediante o crescimento e multiplicação, como também com ação negativa concreta de não matar o potencial criativo e de realização próprio ou de outros. É como já escrevi: uma espécie de diminuição simultânea da resistência com aumento da velocidade. 

O poder da multiplicação está contido na essência do gênero humano. O grande Artista, durante cindo dias tão logo concluía sua obra, via que estava bom. Mas no final do sexto dia ao contemplar sua obra prima, viu que estava sim muito bom! Imediatamente instruiu-os, "crescei e multiplicar, encher a terra e governai!", nesta hora Ele abriu as comportas das ciências políticas, exatas, humanas, artísticas, etc., para que criássemos.

Em plena era do conhecimento, até meus alunos de 7 a 12 anos sabem que vale mais saber como tirar o ouro da montanha do que a montanha com ouro. Não importa o quão capaz era o defunto, resta saber se em vida ele contribuiu para que outros florescessem em seus potenciais. 

Com isso, seja fecundo em criatividade, criação, realização, produtividade e eficácia para não enriquecer ainda mais a inútil riqueza do cemitério.

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No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2013. Disponível em: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
Se você souber informar a "autoria desconhecida" de texto ou citação farei a devida correção.
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0217 - NUNCA DESISTA...

 

Nunca desista...
Nunca desista diante das dificuldades. Dificuldades todos teremos e passaremos por elas, não é privilégio somente de alguns poucos. Dificuldade é democrática, está disponível para todos, indistintamente. Elas podem variar de intensidade e situações, mas existem em todas as circunstâncias.

Porém, se encararmos as dificuldades de uma determinada forma, ela até poderá nos ajudar. Ela nos torna mais fortes, nos permite novas descobertas, quebra paradigmas, recria outros, cria novas formas de fazer e pensar e vice-versa, novas oportunidades, novos relacionamentos.

Dificuldade não é para ser ignorada, mas sim para ser superada, transposta. Não é para nos derrotar, mas nos fazer mais fortes. Albert Einstein disse certa vez, "a síntese da estupidez é fazer a mesma coisa esperando resultado diferente", por isso inove sempre. Nunca encare a dificuldade como inimiga, mas como algo que pode lhe fazer um ser melhor.

Enxergue a oportunidade na dificuldade, imagine-a que por conta da superação algo extraordinário vai acontecer. De fato acontecerá! Esta aí a razão de muitas invenções e descoberta.Empenhe-se em descobrir isso, ainda que não seja de forma pública, com notoriedade, ela será sua vitória particular, o despertador de ATITUDES positivas. Pense nisso! Mantenha a fé. Fé é atitude, não somente crença. Fé alimenta a esperança, mas a recíproca não é verdadeira, nunca confunda as duas: fé é fé, esperança é esperança.

Nunca desista diante das portas fechadas. Se uma determinada porta não se abriu, pergunte-se: será que era para eu entrar por ela? Investigue, sonde. Por que está fechada? Por que não se abriu para mim (ainda)? Será que não bati o suficiente, da forma certa, na hora certa? Existem portas abertas que não se fecham e portas fechadas que não se abrem. Verifique diante da resistência da abertura o quanto ela está relacionada com seus objetivos e metas – que deveriam ser definidos antecipadamente.

Verifique, se é imprescindível você gastar tempo e esforço na abertura daquela porta e se isso irá levá-lo mais próximo de suas metas. Seja justo e honesto consigo mesmo, sempre, mas nunca condescendente. Lute, lute sempre pela verdade, honestamente, nunca se cobre daquilo que não lhe é devido, mas exija o que for correto.

Também não se esqueça de ser generoso em comemorar uma vitória, ainda que seja com um copo de água aromatizada, em um lugar bonito, com café expresso ou chá em uma linda padaria, mas o faça. E quando estiver lá, deguste cada gole como um troféu de sua vitória. Pratique primeiro com você e só depois com aqueles a sua volta, na verdade acontecerá naturalmente com os demais depois que treinar consigo.

Nunca desista das pessoas. O ser humano é a coisa mais extraordinária que o Criador pessoalmente se empenhou em fazer com as próprias mãos, por isso existem tantos em dois modelos tão diferentes entre os dois gêneros. Nunca haverá iguais, talvez semelhanças, mesmo assim, únicos. Acredite na mudança das pessoas, inclusive na própria, mas ela virá com vontade genuína. Pode ser difícil mudar, mas é possível, principalmente quando se quer acelerar o processo.

Independentemente do tamanho de sua contribuição ela retribuirá melhor se contar contigo e ocorrerá de forma abundante onde desejas. O processo de mudança é semelhante a semeadura se for um grão de milho, em varias espigas; se for vento, em tempestades. Alerte-se, semear pode até lhe ser facultativo, mas a colheita é obrigatória. Sendo assim, semeie abundantemente na vida das pessoas: motivação, incentivo, apoio, amor, carinho, alegria, de forma sincera, verdadeira e justa.

Nunca desista de aprender. É equivocado dizer que aprender não ocupa espaço, mas se não usar o aprendido certamente será esquecido por perder as ligações neuronais que surgiram ando ? aprendemos. Ninguém é dono da sabedoria, por isso quanto mais compartilho, mais aprendo, em todos os sentidos. É certo que tempos difíceis existem, mas aperfeiçoa o aprendiz.

Não existe limite para aprender, mas existe limite na tolerância alheia para a ignorância. Conhecimento é luz, ignorância é trevas. Somos dominados por uma delas. Na infinita estrada do saber, partimos da derrota e do fracasso em direção a virtude e conhecimento, nunca terminaremos a estrada, por isso ela é infinita, mas podemos escolher em qual posto de vitória queremos estacionar e abastecer. Quem protelar muito é corroído pela mesmice, espécie de derrota que se apossará de forma viciosa, até que reinicie a caminhada. Se assim fizer, não dará pra mudar o começo, dará pra construir o final.

Nunca desista diante da sua idade. Ficar velho não é mérito de ninguém. Qualquer um que ficar deitado em casa durante 12 meses ficará mais velho um ano. O mérito está no que você faz com o que se apresenta diante de si. Ontem, já foi. Amanhã ainda não existe. O que importa é o hoje, por isso, tudo o que vier à sua mão para fazer, dedique-se a fazê-lo com excelência. Isso é compromisso. Compromisso é integridade. Integridade é verdade, ou tem ou não tem, não existe meio termo. Meia verdade é uma mentira inteira.

Nunca desista de fazer suas próprias escolhas. Às crianças,faltam capacidade e discernimento suficiente para uma boa escolha. Avaliar vícios e virtudes, riscos, perigos e prazeres, isso é responsabilidade dos pais. Mas, quando atingirmos a idade da razão, já somos capazes de nos responsabilizar por nossas escolhas. Escolhendo ou não já é uma escolha. Certa ou errada, independente ou não ao fazê-la eu é quem pago o preço. Por isso nunca terceirize suas escolhas, inevitavelmente pagarás o preço.

Nunca desista de reverenciar o Criador. Tenha crença em algo Superior. Acautele-se em não dar crédito ao supremo errado. Seja grato pela vida. Evite reclamar de algo e quando estiver prestes a fazê-lo, encontre outros motivos para ser grato e agradeça. Encare como um desafio a ser superado, mas não reclame.

Nunca seja imediatista, ansioso, angustiar-se pela demora de algo, tudo tem o tempo certo e determinado, principalmente depois que realizamos a nossa parte, inclusive de preparo. A pessoa sábia sabe diferenciar o tempo e modo de cada coisa, já o tolo nunca atingirá tal patamar. Observe a natureza, além de sua beleza ela nos revela desde a semente, passando pela gestação, tudo tem seu tempo natural e de preparo e adaptação, assim como o reflexo sobre outros.

Reverenciar ao Criador proporcionará olhar para seu interior com uma lanterna, para avaliar sua real motivação − tanto de incentivo quanto de fundamento − a prática lhe capacitará sondar o interior de outras pessoas quando for necessário discernir o que eles fazem, e atribuir uma justa medida. Também lhe ajudará a proporcionar e receber ajuda e evitar julgamentos tendenciosos, precipitados e injustos.

Por isso, restam três coisas a serem ditas!
Nunca desista...
Nunca desista...
Nunca desista...!

Gerson Sena
[Reflexões em novembro de 2010]

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

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Fonte: imagens da internet. Revisão Patrícia Magalhães
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0216 - REFLEXÕES NATALINAS!

 

Ao ler a mensagem que um amigo me enviou no natal passado acabei por contemplar uma realidade muito forte sobre a festa. Algumas pessoa já sabem que o verdadeiro natal de Cristo, não é dezembro. Hoje essa é uma data derivada do paganismo babilônico que atualmente está mais inclinada ao comercio. Ou seja, este é o natal do Sistema, natal do escambo, da distração, do engano, do entretenimento que não tem nada a ver com espiritualidade. Está muito longe disso.

Estou assustado como as pessoas se enganam, se iludem com esta festas. Dissimulam seu caráter de falsidade, com um sorriso pálido, sem alegria, puro exercício da musculatura facial. Dissimulam a única prece do ano, mais direcionada para papai Noel do que a uma Entidade Superior. O petitório buscando para si só vantagens, bens e presentes. Em relação aos outros dissimulam as emoções com as quais nunca tiveram a menor vontade de dirigir a palavra.

Também posso me lembrar em disparar uma serie de e-mails, mensagem, scraps, MSNs, twiters, e tudo mais que a tecnologia virtual me permite de forma econômica, só para desencargo de consciência. No natal do sistema as pessoas não necessitam buscar um arrependimento de erros. Consertar-se? Não! Basta reunir os amigos diante de uma mesa farta em uma festa qualquer, distraindo-se com o velho “dingom bel”, entorpecendo com pratos variados e muitos copos de toda espécie de bebida - quanto mais forte melhor.

Mas quem não gosta de tudo isso ou não acredita no tal menino Jesus, não importa, são quatro ou seis horas bem regadas. E se encontrarmos alguém inconveniente é só repetir a surrada frase de “feliz natal!” embrulhada no hipócrita sorriso amarelo que passa. Acaba logo.

Já cansados vamos dormir tecendo nossas criticas e destilando nossa especialíssima opinião sobre parente, amigo, conhecido, ou acompanhante de alguém, – é claro, sem engolir nossa saliva sob o risco de indigestão –. Aliviados, ainda damos graças a deus – com letra minúscula mesmo – por ter acabado. Agora podemos voltar à dinâmica vida de simulação de que tudo está igual na mesma vida vazia de eterna insatisfação e desesperança. Afinal nenhum presente terreno é capaz de atender os anseios do coração humano.

A pouca alegria se acaba tão logo surge àquela ressaca. Mas ficamos aliviados por ter abraçado o maior número de parentes sob o pretexto da festa, o que nos isenta de honrá-los com uma visita exclusiva denotando carinho, respeito e admiração. E como toda essa festança até me fez ficar emocionado, já tive o bastante de Deus por um ano, e concentrado num único dia. Quem sabe no ano que vem, posso sentir tudo de novo.

Para o caso de existir alguém lendo essa mensagem, não sou contra o natal. Ainda faltam um semestre, mas podemos refletir sobre nossas posturas até lá. Como Coach afirmo que algumas abordagens atualmente tem afetado áreas da espiritualidade e relacionamentos. Não somo um mero agregado de coisas, mas um conjunto de sistemas interligados. Se um estiver mais curto vai exigir mais do outro enquanto manca. Pelo fato da metodologia lidar com questões comportamentais, posso afirmar com segurança, se é comportamento pode ser mudado, se houver vontade é claro!

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

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0215 - ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE – COMENTÁRIOS SOBRE “A Quinta Disciplina”, de Peter M. Senge - INTRODUÇÃO

(continuando...)

(25-I) – 8 Lições do Ideal de Cooperação

8ª Lição – O progresso eficaz é via de mão dupla entre os níveis gerenciais médios e alta administração, o importante é haver liberdade e poder para agir.

A oitava lição do ideal de cooperação, obtida na fase teste do projeto de “Organização que Aprende”, tão logo o MIT encampou a tese de SENGE, trata justamente da desmistificação da ideia de que a vontade da alta cúpula é que inicialmente determina o sucesso e/ou fracasso desse novo paradigma administrativo.

É natural que resistências surjam, mas para que toda novidade seja bem vinda, é necessário, a meu ver, que todos entendam os benefícios decorrentes. Eu diria: Ninguém pega ônibus lotado se não estiver com pressa, não é verdade!? Se não valer a pena a gente não faz nada, mas ante temos que perceber que haverá benefícios para aderir.

Assim, se o alto comando da organização que você faz parte ainda não tomou conhecimento das ideias sistêmicas de SENGE, nem mesmo do fato de que as organizações podem aprender, e muito, em todas as fases do processo - desde criação/desenvolvimento, produção, comercio, ou até serviço -, isso não caracteriza impedimento para que você mesmo o apresente. Olha uma oportunidade se revelando aí! Por outro lado, na qualidade de gestor principal que percebeu o valor de uma organização que aprende nada o impede de instruir os demais na tese de uma organização que aprende.

Importante ressaltar:

1. - A via é de mão dupla;
2. - Resultados e benefícios são mais convincentes do que retórica, esta - retórica - só se sustenta com fundamentos naqueles - bons resultados -; (exemplos arrastam)
3. - Somente os objetos inanimados não são passiveis de motivação; (enquanto há vida há esperança)
4. - Uma vez iniciado e deflagrados toda organização será contagiada, pelos resultados, sejam quais forem;
5. - A eficácia não provém dos iniciadores, mas daqueles que tem poder efetivo de mudança, independente do nível que estejam;
6. - É “essencial haver uma ‘liderança local de linha’ dos esforços de aprendizagem,” inclusive “(...) para implementar novas ideias e formas de trabalhar juntos”.
7. - O desenvolvimento e aperfeiçoamento da capacidade de aprender geram novas ideias e formas de trabalho em conjunto, por conseguinte traduzem-se em novas decisões e ações repercutindo infinitamente; (o processo é contagiante em deflagrar novos processos).

(Bom, até o momento foram 15 postagens sobre o tema, todavia gostaria de continuar explanando-o mais. Estou comprometendo em retomá-lo em breve.)

Nunca desista, MANTENHA A FÉ & VIVA INTENSAMENTE!

Um forte abraço,

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0214 - ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE – COMENTÁRIOS SOBRE “A Quinta Disciplina”, de Peter M. Senge - INTRODUÇÃO

(continuando...)

 
(25-H) – 8 Lições do Ideal de Cooperação
7ª Lição – Haverá situações que o pensamento sistêmico se revelará mais difícil de progredir do que nas outras disciplinas. [A tentadora zona de conforto.]
Ao ver a reprise de uma reportagem da TV Record, sobre crianças, ainda bebês, adotadas por animais que sobreviveram e como eram suas vidas após o retorno para civilização humana extraí lições valiosas. A matéria revelou a história do menino criado por uma família de macacos, dos três aos seis anos em uma floresta africana; a menina ucraniana abandonada pelos pais que viveu com cães por cinco anos; e duas garotas indianas que foram encontradas vivas deitadas em uma toca de lobos. Acrescento ao rol, ainda tem o filme “Micha”, uma garota que viveu com lobos durante a 2 Guerra Mundial. É marcante e triste a questão do abandono, sem duvida, mas o que me chamou atenção é o fato deles terem que deixar de ser imitadores para iniciar o processo de aprendizagem.

Mas o que isso tem a ver com SENGE! O processo de aprendizado, como dissemos na postagem anterior, pode iniciar sendo imitado, mas vai chegar um tempo que deverá ser realmente adotado por cada participante. É indispensável a participação individual. Caso contrário não há aprendizado, somente imitação. Passa ser mais uma técnica, mais uma tentativa, ao meu ver, reforçando ainda mais a incapacidade do que possibilidades.

Se aprendermos aritmética e não debruçarmos sobre os exercícios de equações, logo acreditaremos que eles não funcionam, motivo pelo qual é abandonado. Agora imagina fazer exercícios a quatro mãos? Por essa razão é que caminhar em equipe é um trabalho exigente. Comumente somos tentados abandonar o desenvolvimento ou crescimento sistêmico. Parece que não estamos avançando. Certa vez ouvi uma frase muito curiosa: “sozinho até posso ir mais rápido, mas juntos vamos mais longe”.

Mas o que leva persistirmos no desenvolvimento sistêmico? Resposta: MO-TI-VA-ÇÃO! Principalmente questionar aquilo que supomos, se o fazemos é por antecipação faltam provas que validam nossa opinião. Nossos pressupostos são subjacentes, ao nosso envolvimento sistêmico, ou seja, trazemos na bagagem o habito de desmembrar problemas, “comer um elefante aos pedaços” sem entender o impacto dele em todo o organismo. Nos concentramos em partes de situações complexas e deixamos de analisar como é a ação interligada sobre e entre as partes. Estamos mais tentados a consertar determinados sintomas do que todo o problema. Não há erro absoluto nisso, mas a prática tende a nos levar a ver mais dificuldades do que facilidades no trabalho sistêmico.

Deixar a zona de conforto para colaborar no desenvolvimento de toda equipe, é estar disposto a rever velhos conceitos. Recriar paradigmas e novos modelos mentais. Sem expressar de forma clara, nossos pressupostos, entendendo os demais e construindo não haverá substrato para criar e testar o conhecimento público coletivo, o que nos leva obter o fracasso.
(continua...)

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(25-G) – 8 Lições do Ideal de Cooperação
6ª Lição – Todas as disciplinas são importantes, estão interligadas e interdependentes uma às outras.
Todos os envolvidos, na testagem da teoria que SENGE acabara de apresentar, concluíram que as cinco disciplinas eram importantes. Os esforços para elevar uma ou outra à categoria de “mais importante” serviu para mostrar que uma ficaria limitada sem a outra. Entende-se por sistema o número de elementos, ou peças, relevantes, dentro de um conjunto ou combinação de coisas ou partes de modo a formarem um todo complexo ou unitário, em que esse todo surge pela soma das partes. É evidente que diante de um sistema o integrante individual não prevalece sobre o conjunto, ou seja, ainda que seu valor unitário seja o mais elevado, se comparado a outro de menor valor individual, ambos são tão importantes que a ausência de um prejudicaria o funcionamento de outro. Um joalheiro diria: que as garras de ouro fixam o enorme diamante no anel.

A equipe de SENGE identificou um elemento indispensável para o sucesso do trabalho, a confiança. A falta de confiança gerou problemas de implementação, mesmo aplicando esforços para concentrarem-se nas aplicações práticas com as “ferramentas sistêmicas”. Ele afirma: “As pessoas descobrem que quanto não confiam umas nas outras e não desenvolvem aspirações e modelos mentais genuinamente compartilhados, nem as melhores novas ideias sistêmicas – [técnicas, métodos, formulas] – se traduzem em ação”. Em marketing é chamado de autoridade/credibilidade no lançamento de um produto. Com isso fica evidente que mesmo sendo empregado técnicas, métodos, formulas só se “produzirá resultado caso as pessoas encontrarem novas formas de entender seus problemas práticos de negócio, não apenas melhor forma de interagir”. A técnica, o método, a formula é somente um mobilizador, despertador ou motivador para a interação da equipe e não propriamente em si. Precisamos de um bom conjunto!

Fazendo uma comparação, no programa de coaching não é diferente. Coachee e Coach formam uma equipe, tem um objetivo em comum estabelecido com base na confiança. A técnica é um facilitador para obtenção do resultado proposto, porém o sucesso aparece ao conjugarmos os pilares do programa com o sistema internos do Coachee. Nem tudo é martelo na caixa de ferramentas, nem tudo é prego a ser instalado.
(continua...)

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0212 - ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE – COMENTÁRIOS SOBRE “A Quinta Disciplina”, de Peter M. Senge - INTRODUÇÃO

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(H-25-f.) – 8 Lições do Ideal de Cooperação
5ª Lição – Expansão do grupo de defensores iniciais e a consolidação do programa se darão à medida que se comprova os méritos práticos.
Tem sido extraordinário esse exercício que me propus de compartilhar alguns comentários sobre a obra de Peter Senge. Nesta quinta Lição, do Ideal de Cooperação, fica evidente que os resultados justificam a motivação de participar mais, inclusive ampliando para com outros colaboradores. O efeito “Tomé” coorporativo. Quando SENGE apresentou sua ideia de organização que aprende, e culminou com a criação de um centro de experimentação que se deu entre algumas empresas, cuja diversidade era desde tamanho, seguimento até atuação. Surgiram algumas lições que estou compartilhando nestas postagens e faço tendo a obra ao meu lado.

Os defensores iniciais são aqueles que idealizaram um determinado projeto, ou já foram apresentados ao mesmo e já passaram pela fase de apropriação que abordei na postagem anterior. Existe um princípio na multiplicação daquilo que compartilhamos. Vejo prova disso na passagem do Messias judeu pela terra, chamado Jesus de Nazaré, que mesmo sendo Cristo (O Ungido) durante três anos treinou um pequeno grupo de homens e os encarregou espalhar sua mensagem pelos lugares mais longínquos da terra, mesmo que sobre ameaça e perseguição. Ao longo de dois mil anos não desistem, ainda hoje tem gente morrendo por contar Uma Boa Nova. Desde então, quanto mais compartilham, mais espalham e mais tem. Isso é incrivelmente inspirador e um bom tema para outra postagem! Mas em uma organização, independente de sua atividade, nisto incluo até as eclesiásticas e as não comerciais, sempre haverá a necessidade de expandir (compartilhar) o conhecimento adquirido, para que o processo de expansão seja permanente e solido, isso foi o que mais me motiva nesta série.

A equipe de SENGE acabou por identificar dois motivos, um a necessidade de experimentação prática mediante testes contínuos para dois benefícios interessantes: (a) manter a honestidade de todos, não só por acreditarem no projeto; e (b) forçava testar, continuamente, os méritos e métodos, abertos a descobrirem novas formas. Outro motivo para o teste continuo onde ocorre a comprovação dos méritos práticos, se dá em virtude de que cada vez mais pessoas se achegarão ao grupo e se engajarão e aprenderão, com isso desenvolvem, voluntaria e desejosamente na busca de novas capacidades de aprendizagem em função dos benefícios práticos para seu trabalho, e consequentemente, para a organização.

A vontade de expandir o aprendizado e a consolidar o programa, como parte de um processo da organização que aprende, se dará à medida que se comprova os méritos práticos de que pensamento sistêmico depende do meu modelo mental, que pratico e do meu domínio pessoal das minhas questões comportamentais.

Como Coach é difícil não associar as competências do aprendizado coletivo, dentro de um grupo os integrantes podem apresentar níveis variados de interação e abertura tanto para ensinar quanto aprender. Mas o progresso ocorre quando a motivação é comum, do contrario, teremos um ajuntamento prestes a conflitar.
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