No artigo anterior abordei sobre as principais razões para despertar a colaboratividade e livrar sua empresa de naufragar, a exemplo do que aconteceu com projetos da Sony, Chrysler, Microsoft. Uma grande empresa até suporta uma perda de receita ou uma posição de mercado. Como foi no caso da Sony foi não conseguiu criar sua versão do iPod/iTunes. Na Chrysler, $35 bilhões. Já a Microsoft, o desenvolvimento de um tablet viável e se antecipar ao grande sucesso da Apple. Tudo pelo simples fato de não haver colaboratividade.
Os RHs são como “Pais ou Mães” no treinamento e desenvolvimento de pessoas, sendo assim, cabe a ele
saber sobre colaboração.
Se você que fez a reflexão que sobre sua colaboratividade, na
parte 1, certamente, você está bem qualificado para ser
provocado aqui.
Case do dia
Emanuel Brant é líder grupos & equipes e sabe da importância
de motivar a equipe, entretanto, organizar os passos a
serem executados para a conclusão dos objetivos tem sido um desafio que tem
consumido muito de seu tempo. Brant gosta do que faz, e muito admirado por seus
colegas que o apelidaram de “Tom Cruise”, ou “Missão
Impossível”, sempre dedicado, alegre e acessível a qualquer colaborador. Mas isso não impediu de enfrentar os efeitos da Síndrome
do Esgotamento Profissional (Burnout).
A síndrome é silenciosa, porém, alerta feito
pelo International
Stress Management Association (ISMA-BR), diz que o Brasil é o 2º país do mundo com
mais casos de Burnout. Em números
concretos, a doença atinge 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores,
segundo levantou a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Ou
seja, 3 em cada 10 trabalhadores sofrem com tal condição, isso sem levar em
conta aqueles que estão em situações de risco para desenvolver a doença…
O alarme interno vinha tocando nos últimos
meses, até que um episódio o afastou em caráter de emergência. Se o “Missão Impossível” não tivesse um construído fortes relações com
seus colegas, toda empresa teria sido drasticamente afetada por sua ausência.
Durante sua licença e férias, profissionais de outros departamentos se
desdobraram, com empenho, para facilitar seu processo de recuperação, inclusive
após seu regresso.
Embora seja um caso bem pontual, é possível os líderes
despertarem tal engajamento na empresa. Sendo assim, fazer um favorável alinhamento dos objetivos com todos os envolvidos em cada processo,
favorecem o surgimento de: uma equipe coesa com pessoas que trabalham juntas se
apoiando e se ajudando; e, facilita ter equipe altamente produtiva.
Para despertar a colaboratividade das pessoas, com quem Brant se
interagia, ele buscava o melhor relacionamento entre os membros e gerenciamento
de conflitos. Sempre observava as pessoas e reconhecia suas reações apropriadas,
com a finalidade de
implementar no comportamento trazendo uma sensação de melhor gerenciamento da
equipe.
O “Tom Cruise” se assustou com seu surto. Ao retornar à
lida ele afirmou, várias vezes, não ter percebido estar avançando a luz laranja
de alerta, até que tudo apagou. Todavia, declarou-se muito grato pelas lições
nos cursos de Neuro-Semântica, que aprendeu com Dr.
L. Michael Hall. “Antes da minha experiência
aprendi a treinar minha comunicação assertiva e separar pessoas de seus
comportamentos. Depois do ocorrido descobri como me acolher, enfrentar meus
‘dragões’ internos e me empoderar dos melhores estados que me fortalecem. Sou
‘gloriosamente falível’ e tenho limites, que agora ficaram bem mais sinalizados
a meio quilometro da borda”.
Qual a
definição de “Neuro-Semântica”?
Neuro, que vem de neurologia, refere-se ao corpo, à fisiologia e
estados, sejam eles mentais ou emocionais. É através da neurologia que
sentimos, experimentamos e compreendemos nossos significados.
A palavra Semântica vem de significados. Nós
seres humanos, somos criadores de significados, e através de nosso cérebro
somos capazes de criar diversos significados. Uma vez que incorporamos,
sentimos estes significados na forma de emoções que geram estados. A
Neuro-Semântica explora a estrutura dos significados e como eles nos
influenciam. Entendendo esses princípios é possível elevar o nosso nível de
interação com as pessoas de forma ainda mais efetiva.
Que reações semânticas que experimentamos em
nossas emoções, estados e habilidades refletem os melhores significados? Agora,
você já se perguntou se existe uma grande lacuna entre o que você sabe e o que
você faz?
O
Motivo da Neuro-Semântica Falar de Colaboratividade
Imagine sua sensação ao identificar o clima, nada colaborativo, dentro
do centro cirúrgico, nos momentos antecedentes a neurocirurgia de uma pessoa
que você ama. Ou até um clima durante o seu procedimento com dois
oftalmologistas divergindo nos procedimentos. Certamente a rivalidade,
desconfiança, desrespeito e a falta de humildade afetariam até as moléculas da
maçaneta das portas.
Brant relatou que aprendeu através da Neuro-Semântica que
as organizações são formadas por pessoas e são as pessoas que estabelecem relações. Até
porque somos seres relacionais.
Ouvi recentemente em uma palestra que pessoas representam 47% do ativo
de uma empresa. Por isso eu acredito ser uma grande mentira aquela anedota de
que “as empresas do futuro terão três funcionários: uma máquina, um
vigia para cuidar da máquina e um cachorro para não deixar o vigia mexer da
máquina”. Sem gente não há futuro, nem mesmo presente, muito menos
equipe ou time de alta performance.
Pessoas
mais felizes e realizadas em produzir o fazem com propósito. A insatisfação
desse elemento ou a falta de propósito também é apontada como um grande fator
do fenômeno da “grande
renuncia”, que abordei no artigo
anterior.
Uma vez que as pessoas estabelecem relações, considero a diversidade, a
grandeza e a pluralidade dessas relações que constituem tema para as mais
diversas intervenções organizacionais.
Estudar Neuro-Semântica a respeito de relações,
que interligam pessoas a se ajudarem a trabalhar em harmonia, especialmente
para promover um ambiente de colaboração em equipe, geram resultados muito
elevados, pois, juntas produzem mais e melhor do que se estivessem sozinhas ou
separadas.
Entretanto, existem comportamentos com sérias características
disfuncionais que afetam diretamente a colaboratividade. Essas disfuncionalidades seriam derivadas do
estilo ou forma de agir que não contribui para o surgimento de um time, que
promova crescimento nos resultados financeiros. Interferência essa que gera
dispersão, distorções, ruídos, etc. que afetam até o clima organizacional, uma vez que
foi instalado o caos interno de um contra o outro e todos contra todos.
Estamos
falando de colaboração e sinalizo que estou aberto para saber o quanto esse
assunto te interessa. Meu compromisso é preparar o próximo e contribuir um
pouco mais com você.
Um forte
abraço,
SACRIFÍCIOS
SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE
by Gerson
Sena de Castro
Mastery
Meta-Coaching
#GersonSena #MetaCoachGersonSena
#MichaelHall
#MentorGerSonsena
#CulturaOrganizacional #CoachingDeNegócios
#GrandeRenuncia
#NeuroSemântica
#rhbrasil #rh #cfgSoluçõesCorporativas
#DecolarouNaufragar
#ColaborarEficazmente #MapadasEmpresas
#Sony
#Chrysler #Microsoft
#treinamento&desenvolvimento #ClimaOrganizacional