0116 - O CÉREBRO E AS COMPRAS NO SUPERMERCADO.

 

Quando seu cérebro recebe uma informação, seja ela verbal ou escrita, logo o pensamento a transforma em imagem, onde as palavras são somente símbolos para pensamentos e idéias. Porém com toda a capacidade mental o cérebro deixa de processar uma imagem de não fazer alguma coisa, ficando somente com a forma positiva. Uma boa ilustração está em quando se afirma: “não como mais comida gordurosa”, para seu cérebro, fica “[não]... como mais comida gordurosa”, cada vez mais... Em um campo de golfe se você disser ao colega jogador “não mande a bolinha para água”, certamente ele vai rir de você, mas no cérebro o pensamento dele vai fazer de tudo para jogar a bolinha no lago.

Quando você desejar estabelecer objetivos realizáveis se acautele em fazê-lo de forma positiva, no tempo presente, de preferência descrito em etapas relacionadas com o evento. A final quando vamos ao supermercado nossa lista é constituída somente pelos ingredientes que nós compraremos e nunca pelos que não nos interessa, eles estarão separada nos corredores por categorias nas gôndolas, o que facilita aquisição dos itens para o jantar deste final de semana de pascoa já que não vamos precisar dos ingredientes para ceia de natal no final do ano.

O processo de coaching tem sido procurado por pessoas que desejam realizar objetivos em várias áreas da vida pessoal e profissional. Melhoria da qualidade de vida, produtividade, desempenho, administração de tempo, organização pessoal, relacionamento, identificação de missão entre outros temas têm sido abordados. É possível e até recomendável elaborar planos de curto, médio e longo prazo, escalonados em etapas realizáveis, geradores de satisfação pela obtenção de resultados pretendidos, iniciados e com muito prazer, mantidos.

Um forte abraço,
SACRIFÍCIOS SÃO TEMPORÁRIOS… A RECOMPENSA É PARA SEMPRE

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No caso de não haver indicação da autoria em algum artigo neste blog, poderá utilizar à seguinte referência: CASTRO, Gerson Sena – COACHING. Guaratinguetá: 2012. Disponível em: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com - Acesso em: __-__-_____.
Se você souber informar a "autoria desconhecida" de texto ou citação farei a devida correção.
Sou grato por informar quando extraído qualquer informação desta página. Autorizo utilização dos artigos na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte: http://desenvolvendo-voce.blogspot.com/

0115 - EFEITO DO TEMPO

 

Um dia desses recebi um e-mail falando da Relatividade do Tempo. Muito interessante, mas em outra oportunidade compartilharei aqui, porém aquele texto me fez refletir sobre o efeito do tempo em nossas vida, sobre nossas escolhas, sobre nossa opiniões. Já vi muita gente guardando sapato para usar no futuro, porém no presente anda de chinelos. Outros que passam a vida construindo o futuro que nunca chega, sem valorizar as coisas do presente que está ai. Nos livros de etiqueta social se recomenda que a pessoa deve usar em casa, todos os dias, seus talheres de pata e seus cristais, não somente diante das visitas. Interessante isso...!

O comediante americano George Carlin (1937-2008) escreveu o seguinte texto:

"Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais, perdemos tempo demais em relações virtuais, e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, seus avós, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua(seu) companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame primeiro, ninguém oferece o que desconhece. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família, seus amores, seus amigos, a pessoa que lhe ama, e, aquelas que estão sempre ao seu lado."

Lembre-se de seus sonhos e desejos mais inspiradores, porém não os deixe para realizar no futuro. Se efetivamente desejar eles podem trazer o futuro para hoje mesmo, o portal de passagem chama-se: ação.

Um forte abraço,
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0114 - SUA ARENA JÁ ESTÁ PRONTA PARA O SHOW?

 

Incrível como nos dias de Nero houve grande falta de alimento na cidade de Roma, embora houvesse abundância de cereais para se comprar em Alexandria. As pessoas famintas se aglomeravam no cais para avistar a chegada dos navios que deveriam trazer cereais de lá. Porém, Nero, obrigava os capitães a trazerem areia para os espetáculos dos gladiadores nas arenas, enquanto pessoas morriam de fome. O despotismo deste imperador servia somente para seus deleites independente das nefastas consequências para o povo.

Em outra nau da história. Muitos dos navios portugueses, que aportaram no Brasil, trouxeram em seus porões as pedras que calçaram ruas na capital do império, ou mármores especiais para casa dos nobres, mas estas funcionavam como contrapeso para a embarcação não adernar. Estas são duas realidades com distinção e semelhanças.

Alguns tipos de Nero da atualidade procrastinam ações indispensáveis para o sucesso de seu trabalho. Atualmente tenho visto transatlânticos, - infelizmente -, “poderosas embarcações”, carregadas de areia de filosofia da especulação. Ao passo que alguns dos capitães lusitanos otimizam seus recursos disponíveis, carregando pedras enquanto descansam. Você acha pouco? Os romanos abriram estradas em terra e os portugueses nos mares.

Dentro da metodologia de coaching se indaga: Quer realmente trocar a areia filosófica pelo trigo da realização? Quer mesmo construir estradas em mares dantes ainda navegados? Quer realizar todo o potencial de capacidade que possui? Quer converter sonhos e imaginação em realização? Quer mesmo experimentar a satisfação real de ser produtivo, eficaz e vitorioso? Quer assumir um compromisso consigo mesmo de iniciar algo e perseverar? Quer experimentar o sabor da vitória e realização em vida? Qual a evidência de que verdadeiramente eu quero?

Um forte abraço,
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0113 - O POTENCIAL CEREBRAL

O programa de coaching está intimamente ligado ao aprendizado e por causa disso busquei entender melhor a fisiologia cerebral. A cada descoberta que faço das potencidades do cérebro fico mais impressionado com esse nobre órgão. É o único que termina de se formar depois do nascimento.

Bem recentemente descobri sobre a plasticidade cerebral, que é a capacidade do cérebro se moldar frente aos estímulos que recebe. Quanto mais estimulo, mais transformação, quanto mais transformação mais capacidade de aprender. Temos 100 bilhões de neurônios e se ligam a outros neurônios por meio de conexões para troca das informações armazenadas. Cada neurônio tem capacidade de estabelecer 10 mil conexões, mas no cerebelo podem chegar a 15 mil conexões. Nestas interligações o conhecimento trafega e se instala em estímulos eletroquímicos.

O maior mistério de todo o universo está entre as duas orelhas de ser humano. Todavia se Albert Einstein utilizou somente cerca de 10% de sua inteligência (Q.I.), nos já descobrimos a capacidade de ampliar os outros 100% (Q.E.) e com tenho escrito aqui: o programa de coaching pode apoiar essa realização revelando efeitos atômicos sobre você e o sucesso desejado.

Um forte abraço,
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0112 - QUEM PEGA A TOALHA?

 

Achei interessante a frase que li no blog do Elielson Santos, um homem multicoisas, entre elas, cristão. Mas vamos à frase: "Gerentes que pegam a toalha, atendem as necessidades de outros".
Elielson aborda o paradoxo do Filho de Deus que na qualidade de Gerente foi buscar a "toalha" para humanidade, atendendo perfeitamente a missão e visão do negócio da Família. É interessante quando o multi-homem e blogueiro faz uma comparação com aquele comportamento de “empurra-empurra” presente nas empresas e organizações, esquivando-se da responsabilidade. No colégio quando a gente brincava de jogar vôlei ouvia-se frequentemente a frase "vai que é minha...", curioso é a falsa ilusão de ativismo com terceirização da responsabilidade seriamente presente nas pessoas de hoje em dia.

Somos responsáveis pelo que somos. Se houver interesse em mudar teremos que unir multiforças e, sem dúvida,  fertilizando com muito com-pró-mente-mento. O programa de coaching é um processo e pode ajudar nesta tarefa de aumentar os resultados positivos de um multi-indivíduo, grupo ou empresa. É possível sair do estado atual em direção ao estado desejado conjugando algumas ações. Basta utilizar um conjunto de ferramentas, técnicas e metodologia, já testadas, conduzidas por um Coach profissional que está habilitado para tanto, assim melhorar o próprio desempenho e até fazer o mesmo pelo outro. É como transformar a vida com as novas perspectivas e expectativas para ser mais bem sucedido.

Qualquer pessoa pode assumir o risco de mudar ou não, mas lembre-se: sempre pagaremos o preço por nossas escolhas.

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0111 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Q.E) – ADMINISTRAÇÃO DOS RELACIONAMENTOS

 

Nesta postagem abordamos o quarto pilar da INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Q.E), já vimos três deles: (Competências Pessoais) Autoconsciência e Autocontrole, (Competências Social) Consciência Social e hoje, Administração dos Relacionamentos.

Uma pessoa só consegue administrar relacionamentos quando desenvolve os três elementos anteriores, tornando-se apto a construir sobre fundamentos sólidos da relação interpessoal. Para BRADBERRY e GREAVES “é ela [mesma] que determina sua capacidade de perceber a si mesmo e os outros e de estabelecer interação com sucesso – garantia de uma comunicação clara, que o levará a abordar qualquer conflito de forma tranquila”. Quando temos um Q.E elevado ficamos mais propenso a entender o interlocutor. A interagir com ele de forma a fornecer elementos que irão dissipar o mal estar atual ou que posso vir a sentir. Fazendo isso, torno-me um facilitador da relação.

Tal comportamento isso é percebido mais ou menos inconscientemente pelo interlocutor, com isso ganho também sua gratidão em forma de atenção, o que vai despertar a ponderação sobre o meu pedido ou observação. Reduzo o clima e reações negativas ali existentes. Internamente o cérebro não está gerenciando uma ameaça “à paz mundial”, o que é bom para liberar o sistema nervoso de dispara o alarme da adrenalina, útil somente para luta ou fuga. Diante da eminência de perigo o sistema simultaneamente canaliza oxigênio dos pulmões para os músculos, bloqueando todas as atividades cerebrais como raciocínio, percepção, atenção, tirocínio. No estado de alerta geral eu não ajo, só reajo, esse é o momento que o estrago está feito.

Estabelecer relacionamentos equivale à construção de pontes. Por essas ligações influenciamos e somos influenciados, neste caso seu uso pode fortalecer estrutura ou deteriorar às má edificadas. As pessoas que desenvolveram o dom da convivência desfrutam de forma consciente dos benefícios decorrentes que abrangem desde as pessoas pouco apreciadas, até aquelas quais não gostamos o que reflete aptidão elevada em compreender pessoas e interagir com elas.

Quanto mais sólido for um relacionamento, mais valor agregado possui e maior o valor de relevância e mais precioso será. A aplicação do Q.E. faz a diferença entre uma pessoa bem suceda em relação àquele que é fracassado. O primeiro compreende o que está sendo dito e o que será necessário dizer, como isso será percebido pelo outro, como pode gerar menos conflito e mais resultado. Isso é bom para todos os envolvidos, direta ou indiretamente. Por outro lado àqueles que não têm essa habilidade desenvolvida tem dificuldades em tabular um bom relacionamento refletindo nas suas competências pessoais e profissionais.

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[1] BRADBERRY, Travis e GREAVES, Jean – Desenvolva sua inteligência emocional – Sextante, 2007.
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0110 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Q.E) – CONSCIÊNCIA SOCIAL

 

Nas postagens anteriores vimos das Competências Pessoais: Autoconsciência e Autocontrole; agora chegou a vez de vermos da Consciência Social, na próxima veremos Administração dos Relacionamentos.

A Consciência Social é aptidão que revela nossa capacidade de observar e entender a emoção da outra pessoa. Não é possível entender sem observar, sem ver, sem contemplar propriamente dito. Algumas pessoas têm dificuldade de olhar o outro, de percebê-lo como sujeito de sentimentos e emoção, considero essa capacidade como 51% do caminho. Já os outros 49% estão no entendimento que se tem do sentimento alheio. Primeiro eu observo depois eu entendo e nesse último estágio é bem possível que antecipe até o pensamento, as reações e ou próximos sentimentos do seu interlocutor. A empatia ou o rapport (da PNL) ocorrem nesta fase.
Entenda por:

“Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida."

Anthony Robbins

Com a autoconsciência eu consigo ter noção da minha emoção, mas é com a Consciência Social faço o mesmo, só que com o outro. Dentro do quadrilátero INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Q.E), já possuímos o tripé que dará sustentáculo ao último elemento que é a Administração dos Relacionamentos, que veremos em nosso próximo encontro. Até lá...!

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[1] BRADBERRY, Travis e GREAVES, Jean – Desenvolva sua inteligência emocional – Sextante, 2007.
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0109 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Q.E) – AUTOCONTROLE

Dando continuidade no tema das Competências Pessoais, que na postagem anterior abordamos sobre a autoconsciência, está na hora de completar o outro elemento, autocontrole. O autocontrole depende da capacidade pessoal de direcionar o comportamento diante dos fatos. O comportamento se apresenta e pode se manifestar por uma ação ou inação, fazer ou ficar quieto. Mas é a medida da percepção emocional, de como o fato é observado, sentido e interpretado, que o cérebro irá cobrar uma resposta naquela situação. Por isso a resposta pode ser ativa – quando necessário uma atitude, ação –, ou inativa – quando se opta por ter uma atitude de não agir.

Em se falando do autocontrole podemos identificar a manifestação da consequências positivas, no caso de uma ação, e negativas, no caso de uma reação. Existe uma diferença entre agir e reagir, vejamos. A ação é: consciente, responsável, controlada, direcionada, emocionalmente sadia; caracterizando um elevado grau de assertividade. Já uma reação tende a ser: agressiva, ou paralisante, emocionalmente desproporcional, irracional, irresponsável/inconsequente , descontrolada, direcionada pelo medo e traumas; caracterizando um grau de não-assertividade.

O autocontrole disponibiliza à pessoa desfrutar da amplitude dos sentimentos, do surgimento natural do comportamento, com isso abaixa índice do estresse, consequentemente melhor gerenciamento do raciocínio que possibilita melhor capacidade cerebral para contemplar outras possibilidades, elevando o bom desempenho, refletindo nas conquistas desejadas, ou seja, escolher o que as próprias ações. Particularmente destaco o beneficio da redução do estresse – produção de adrenalina e cortisol, que danificam significativamente as conexões neuronais – como uma boa razão para se aplicar inteligência emocional. O autocontrole pode refletir sobre os efeitos do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), mas essa conversa fica pra outro dia.

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[1] BRADBERRY, Travis e GREAVES, Jean – Desenvolva sua inteligência emocional – Sextante, 2007.
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